
Do Metropoles
Sob liderança de Rebeca Andrade, o Brasil fez pontuação de 164.497 na final por equipes da ginástica artística feminina e garantiu medalha de bronze inédita na modalidade. Na Bercy Arena, as brasileiras fizeram um espetáculo à parte na tarde desta terça-feira (30/7) e conquistaram o pódio histórico nas Olimpíadas de Paris.
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Com equipe liderada por Simone Biles, os Estados Unidos terminaram com a medalha de ouro. A Itália garantiu a prata olímpica, por menos de um ponto de distância para o Brasil, terceiro colocado. As brasileiras garantiram o pódio apenas na última rotação, com salto praticamente perfeito do maior nome da ginástica brasileira: Rebeca Andrade.

Rebeca Andrade brilha nas barras
As brasileiras iniciaram a primeira rotação nas barras paralelas. No aquecimento, Flávia Saraiva sofreu queda feia e preocupou a comissão técnica da equipe. A brasileira precisou de atendimento médico por machucado no supercílio, mas aparenta estar bem e seguirá na competição.
Lorrane Oliveira abriu a participação brasileira no aparelho e fez série segura com poucas falhas. Na saída, a ginasta não cravou a rotina mas recebeu nota de 13.0. Na sequência, Flávia Saraiva se apresentou com tranquilidade, completou a série sem erros e recebeu nota de 13.666.
Estreia brilhante na grande decisão. Rebeca Andrade começou a final com série cravada e sem erros na barra assimétrica. Após apresentação fantástica, a ginasta recebeu a maior nota do Brasil no aparelho e ganhou 14.533.

Júlia Soares sofre queda na trave
O Brasil começou a segunda rotação na trava, com Júlia Soares. A brasileira começou bem a série, com a entrada que leva seu nome, realizou o triplo giro de cócoras sem dificuldades e completou o combo de mortais sem desequilíbrio. Apesar da segurança, a ginasta sofreu queda no elemento seguinte e terá um desconto na nota. Soares terminou o restante da coreografia sem dificuldades e recebeu 12.400 ao final, ficando decepcionada com a pontuação.
Flavinha subiu na trave em seguida. Realizou boa apresentação com elementos acrobáticos bem executados e série de acrobacias próxima da perfeição. A brasileira teve apenas um pequeno desequilíbrio após sequência acrobática, mas terminou a coreografia com tranquilidade e saiu com um um passo grande ao fim, recebendo nota de 13.433.
Rebeca Andrade encerrou a participação do Brasil com execução firme e segura. Cumpriu todos os requisitos exigidos, conectou as sequências acrobáticas e teve apenas um desequilíbrio após salto. Apesar da falha, a favorita do Brasil terminou bem a série e recebeu a maior nota brasileira do aparelho, com 14.133.
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Rebeca levanta Arena Bercy ao som de Beyoncé e Anitta
O Brasil terminou as duas primeiras rotações na 6ª posição, mas seguiu para o seu aparelho mais forte com a esperança de subir no ranking. Júlia Soares abriu as coreografias brasileiras no solo com série cravada e animou a torcida na Bercy Arena ao som de Raça Negra e Edith Piaf. Em meio a sorrisos, a brasileira recebeu nota de 13.233.
Em seguida, Flávia Saraiva se apresentou ao som da tradicional dança flamenca can-can. A ginasta cravou as quatro sequências acrobáticas da coreografia, animou a torcida presente na arena e deixou o solo com um sorriso no rosto. Com nota de 13.533, Flavinha adicionou pontuação importante para a equipe brasileira.
Para fechar as apresentações do Brasil no solo, Rebeca Andrade levou a torcida à loucura com a coreografia ao som de Beyoncé e Anitta. A ginasta teve apenas um pequeno desequilíbrio no primeiro Tsukahara. Na sequência, Andrade apresentou série acrobática perfeita e performance digna de ouro. O maior nome da ginástica brasileira fez bonito e arrancou nota de 14.200.

Rebeca brilha e faz salto decisivo para o bronze brasileiro
Com os resultados parciais, o Brasil levou a decisão do pódio para o salto, seu melhor aparelho. A experiente Jade Barbosa abriu para a equipe com duplo Yurchenko, deu um passo para trás e terminou com um pé fora do limite. Com a falha, a ginasta recebeu apenas 13.366.
Na sequência, Flávia Saraiva apresentou boa execução em dupla pirueta, com apenas um passo à frente ao cair. A apresentação levou o Brasil a uma boa parcial, com nota de 13.900 para Flavinha.
O Brasil depende do salto de alta dificuldade de Rebeca Andrade na luta pela medalha. A brasileira fechará a participação da equipe brasileira na final. A ginasta fez Cheng com execução praticamente perfeita e recebeu nota de 15.100 para colocar a equipe brasileira no pódio ao final da competição.