
Com informações do g1
Uma discussão entre um ex-casal escalou para uma briga física no último sábado (28), em um restaurante do Shopping RioMar, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. A confusão, registrada em vídeos que viralizaram nas redes sociais, envolveu também a atual companheira do homem e uma criança, que participou da agressão contra uma das mulheres.
As imagens mostram uma mulher loira, vestida de preto, discutindo com um homem e uma criança de camisa vermelha. Em determinado momento, o homem bloqueia a passagem da mulher, resultando em empurrões entre os dois. A situação se agravou quando a mulher tentou passar para a mesa onde o homem estava, iniciando-se uma briga generalizada. A criança aparece dando tapas em uma pessoa no chão.
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O caso foi registrado na Delegacia da Mulher de Santo Amaro como “vias de fato por violência doméstica/familiar”. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados para preservar a identidade da criança, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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Divórcio e agressões
Segundo a advogada Amanda Barbalho, que defende a mulher loira, o casal está em processo de divórcio há quatro meses, após 13 anos de casamento. O conflito teria começado quando o filho do casal, de 7 anos, pediu para ver o pai e, depois, chamou a mãe para buscá-lo. Ao chegar ao local, a mulher foi recebida com hostilidade.
De acordo com a versão da defesa da mulher, o ex-marido teria dado um tapa no rosto dela após uma discussão sobre a forma como a criança seria levada para casa. Enquanto isso, a atual companheira do homem teria rido da situação, o que teria provocado ainda mais a reação da ex-esposa. A briga se intensificou, com o homem chutando a mulher mesmo sendo contido por outras pessoas.
A vítima foi atendida pelos bombeiros do shopping, registrou boletim de ocorrência e obteve medida protetiva. Ela apresentava ferimentos no corpo e uma torção no pé.
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Defesa do homem alega legítima defesa
A defesa do homem afirmou, em nota, que a mulher chegou ao local de forma agressiva, com linguagem inadequada e postura corporal que indicava intenção de partir para a violência. Ele teria agido para proteger a namorada de possíveis agressões.
A nota também menciona que a presença da criança não foi respeitada pela mulher, que teria agido de forma descontrolada. A defesa sustenta que o único contato físico partiu do homem em legítima defesa. Além disso, alega que a mulher já invadiu o local de trabalho do cliente em outra ocasião, agindo de forma semelhante, e que enviaria mensagens ofensivas e ameaçadoras.