Chá oferece benefícios anti-inflamatórios e cicatrizantes - Foto: Freepik
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Com informações do Metrópoles

O chá de aroeira, planta nativa da América do Sul tradicionalmente utilizada na medicina popular, possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que auxiliam no alívio de úlceras, gastrite, azia e dores corporais. A bebida também atua no tratamento de problemas respiratórios como bronquite, fluidificando o muco e reduzindo irritação nas vias aéreas, além de auxiliar na melhora de infecções urinárias e ginecológicas.

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Segundo Gabriel Moliterne, nutricionista do Hospital Albert Sabin em São Paulo, “Pessoas com inflamações leves, que buscam alternativas naturais para complementar uma alimentação equilibrada, podem se beneficiar. Mas, o consumo deve ser feito com cautela. É um recurso que pode entrar como apoio, principalmente em pessoas que já têm bons hábitos alimentares, praticam atividade física e cuidam do sono, por exemplo. Vale lembrar que o efeito é suave e complementar”.

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Preparo e uso

O chá deve ser preparado com 1-2 colheres de chá (2-5g) de casca seca por xícara de água (250ml). A água deve ser aquecida sem ferver, desligando o fogo antes de adicionar a planta. A infusão deve repousar por 5-10 minutos e ser consumida imediatamente após o coamento. Recomenda-se uso por períodos curtos (2-4 semanas) com pausas regulares.

Contraindicações importantes

A nutróloga Esthela Oliveira, do Hospital Israelita Albert Einstein, alerta: “Como a aroeira pertence à mesma família da manga e do caju, pode causar alergia em algumas pessoas que são sensíveis a estes tipos de fruta. Outro ponto é que, por conter taninos, pode reduzir a absorção de ferro se for tomada junto com o suplemento. A recomendação é usar sempre com acompanhamento médico”.

Deve-se evitar o consumo nos seguintes casos:

  • Gestantes e lactantes
  • Crianças pequenas
  • Pessoas com doenças hepáticas ou renais
  • Alérgicos a caju ou manga
  • Usuários de suplementos de ferro
  • Pacientes em uso de anti-inflamatórios, anticoagulantes ou imunossupressores

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A planta contém compostos bioativos como polifenóis, flavonoides e taninos, sendo a quercetina e o ácido gálico os mais estudados por seus efeitos antioxidantes. Seu potencial cicatrizante é especialmente útil em inflamações bucais e garganta quando usado em bochechos ou gargarejos.