
Com informações do Metrópoles
O picão-preto, uma planta conhecida cientificamente como Bidens pilosa, está entre os chás considerados promissores para ajudar a reduzir os picos de glicose no sangue. Segundo o nutricionista Fernando Castro, de Brasília, essa planta possui uma forte atuação na saúde do fígado e do sistema imunológico.
De acordo com o especialista em emagrecimento, o picão-preto apresenta ação hepatoprotetora, ajudando na regeneração e proteção do fígado, além de auxiliar no controle de inflamações crônicas, incluindo as articulares. Ele também oferece suporte na regulação da glicemia em pessoas com resistência à insulina. “A planta tem propriedades antimicrobianas que, segundo o nutricionista, são ‘úteis em infecções leves’. A planta traz na composição ativos com efeito antioxidante e, por isso, combate o estresse oxidativo celular”, explica.
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Modo de preparo do chá
Na coluna Claudia Meireles, Fernando Castro ensina “a forma mais segura e eficiente” de preparar o chá de picão-preto. Ele recomenda: “Evite ferver a planta junto à água para preservar os compostos mais voláteis”. O procedimento é o seguinte:
- Ferva 250 ml de água.
- Desligue o fogo e adicione uma colher de sopa da planta seca ou duas colheres da planta fresca picada.
- Tampe e deixe em infusão por 10 minutos.
- Coe e consuma morno.
O nutricionista destaca que o picão-preto é rico em flavonoides, como quercetina e luteolina, além de taninos e dos ácidos clorogênico e cafeico. “Esses ativos favorecem ações anti-inflamatórias, antioxidantes, antialérgicas e hipoglicemantes — especialmente com efeito protetor hepático e potencial regulador da glicose”, afirma.
Quanto ao consumo do chá, Fernando Castro recomenda até duas xícaras por dia, preferencialmente de manhã e à tarde, por um período máximo de cinco a sete dias seguidos. “O uso contínuo da infusão precisa ser avaliado caso a caso, com foco em segurança hepática e glicêmica”, reforça.
“O ideal é consumir pela manhã e/ou à tarde, de preferência entre as refeições, quando o organismo está mais responsivo ao estímulo dos princípios ativos do chá. É indicado não tomar a bebida em jejum ou à noite, principalmente se houver tendência à hipoglicemia”, orienta o nutricionista.
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Ele alerta ainda que pessoas com hipoglicemia, gestantes, lactantes e “crianças pequenas” devem evitar o uso do chá. “Quem usa medicamentos para diabetes ou problemas hepáticos precisa ter cuidado com interações e queda acentuada da glicemia”, conclui.