Do Metrópoles
Em meio à correria do dia a dia, é comum que o corpo peça uma pausa. Para quem busca uma forma natural de gerenciar o estresse e ansiedade e, de quebra, dormir melhor, o chá de mulungu pode ser um grande aliado. Embora ainda pouco conhecido, ele tem uma longa tradição na medicina popular brasileira.
Receba as manchetes do Farol de Notícias em primeira mão pelo WhatsApp (clique aqui)
Segundo a nutricionista Rayanne Marques, o que torna a planta um verdadeiro “ansiolítico natural” são suas propriedades calmantes. “A planta é rica em alcaloides, como a eritramina e a erisodina, compostos que atuam no sistema nervoso central, ajudando a promover o relaxamento e aliviar sintomas de estresse, ansiedade e insônia. Também possui ação anti-inflamatória e antioxidante”, reforça.
Quando se trata dos efeitos do consumo, a especialista afirma que a inclusão do chá de mulungu no cotidiano pode trazer benefícios expressivos. Entre eles, a redução da ansiedade, melhora na qualidade do sono, alívio de tensões musculares e uma sensação geral de tranquilidade. “Em alguns casos, também pode ajudar no controle da pressão arterial leve, devido ao seu leve efeito hipotensor”, comenta.
Aprenda a fazer o chá de mulungu para garantir uma boa noite de sono
O preparo, segundo a nutricionista, é mais simples do que parece. “Você deve ferver de 4 a 6 gramas da casca do mulungu — o que equivale a cerca de uma colher de sopa — em 200 ml de água, por 10 a 15 minutos. Depois é só coar e tomar ainda morno”, orienta.
Os principais fatos de Serra Talhada e região no Farol de Notícias pelo Instagram (clique aqui)
Para a expert, o ideal é consumir à noite ou em momentos de maior estresse. Ainda assim, ela reforça a necessidade de cautela e reforça que a recomendação é utilizá-lo por períodos curtos, com no máximo 1 a 2 xícaras ao dia.
“Não é porque é planta que pode tudo. O uso deve ser moderado e sempre acompanhado por um profissional de saúde. Gestantes, lactantes, crianças e pessoas que usam antidepressivos ou medicamentos sedativos não devem consumir, pois o efeito pode ser potencializado”, alerta.