Com informações do Metrópoles
Em um cenário de distrações constantes, manter a concentração pode ser um desafio. Mas a natureza oferece soluções simples e eficazes. O nutricionista Clayton Camargos recomenda uma combinação de três ervas — chá-verde, alecrim e hortelã — para turbinar o cérebro, melhorando a memória e a clareza mental sem os efeitos colaterais de estimulantes mais agressivos.
Ingredientes que potencializam a mente
Segundo Camargos, a escolha das ervas não é aleatória. “Cada um desses ingredientes atua de forma complementar no sistema nervoso, promovendo foco e disposição, mas sem causar os picos de agitação que algumas bebidas estimulantes provocam”, explica.
Chá-verde: Rico em cafeína e L-teanina, aumenta a atenção e reduz a fadiga mental, com efeito mais gradual que o café.
Alecrim: Melhora a circulação cerebral, auxilia no desempenho cognitivo e tem ação antioxidante e anti-inflamatória.
Hortelã: Favorece a oxigenação do cérebro, combate o cansaço mental e ainda ajuda na digestão.
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Como preparar
Ingredientes:
1 colher (chá) de chá-verde (Camellia sinensis)
1 colher (chá) de folhas de alecrim (frescas ou secas)
1 colher (chá) de hortelã (Mentha spicata)
250 ml de água
Modo de fazer:
Aqueça a água até cerca de 85°C (quase fervendo).
Desligue o fogo, adicione as ervas e tampe.
Deixe em infusão por 5 a 7 minutos.
Coe e consuma morno, sem adoçar, para melhor absorção dos compostos ativos.
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Quando tomar e precauções
O chá pode ser consumido pela manhã ou no meio da tarde, períodos em que a queda de energia é mais comum. “É uma excelente alternativa antes de sessões de estudo, provas, reuniões ou tarefas que exigem foco contínuo”, sugere Camargos.
A recomendação é de até três xícaras ao dia, já que o excesso pode causar insônia, palpitações ou desconforto gástrico.
Contraindicações:
Gestantes e lactantes devem evitar o chá-verde devido à cafeína.
Hipertensos não controlados ou sensíveis a estimulantes devem consultar um profissional.
Alecrim não é indicado para pessoas com epilepsia.
“Mesmo sendo natural, toda planta tem princípios ativos. Por isso, é importante consumir com consciência e sempre observar como o corpo responde”, alerta o nutricionista.