Foto: Licca Lima/Farol de Notícias
Fotos: Licca Lima- Farol de Noticias

A sessão ordinária da Câmara Municipal de Serra Talhada, nesta terça-feira (12), aconteceu tipo ‘jogo de faz de conta’. Após o incidente ocorrido na semana passada, em que o vereador China Menezes, disse ter sido desrespeitado pela vereadora Alice Conrado, sendo xingado de ‘negro seboso’ e ‘sem família’, China usou a tribuna, mesmo a parlamentar não estado presente,

“Na semana passada, fui totalmente desrespeitado por uma colega (Alice Conrado). Mas sabem quantas vezes eu vou levar mágoa no meu coração? Porque no meu coração não há maldade, não. Se fosse ao contrário, aqui (Câmara), do menor ao maior, já teriam feito de tudo. Agora, esse silêncio que tiveram com a falta de respeito que houve com esse vereador aqui… Andam dizendo nos corredores: ‘Tem prova?’. Tem! A prova sou eu, que fui caluniado, que fui desrespeitado, porque meu orgulho é a pessoa que eu sou. Quem sou eu? Eu sou China, que tenho dois mandatos, fui o mais votado e vivo trabalhando para as pessoas”, disparou.

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Emocionado, China Mnezes resumiu tudo que sofreu a semana passada: “Quando for falar, não pense em como vai falar, não. Fale com firmeza e tenha coragem de dizer: ‘Falei mesmo!’. Como diz o ditado: ‘Uma palavra dói mais que um tapa’. Não tenho mágoa de ninguém. Mágoa adoece. Quero que Deus abençoe, porque eu sei o que dizem aqui: ‘Ele não tem prova’, ‘Ele não faz isso’. Mas andam dizendo no corredor: ‘Nós vamos ferrar ele’. Ferrar por quê? Qual o mal que eu fiz?”.

Alice Conrado faltou a sessão e deixou a cadeira vazia

REAÇÃO GOVERNISTA

A primeira reação partiu do vereador Tércio Siqueira, presidente da Comissão de Ética na Câmara, que disse não ter sido acionado em nenhum momento: “Não foi notificado para abrir um procedimento de investigação contra Alice Conrado”, admitiu Siqueira, contrariando uma nota emitida pela Câmara, na semana passada, sobre o assunto.

“Eu queria preservar a Casa. Liguei para o presidente (Manoel Enfermeiro), ele me perguntou o que eu queria fazer, me chamou para conversar. Ele, de imediato, me ligou. Não é que a Casa vive manchada, são algumas palavras de alguns que falam coisas distorcidas, que querem manchar. Às vezes, cai nas costas do presidente, mas ele não tem culpa. Ele tem culpa das minhas falas?”, disse Menezes.

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BATE BOCA COM MAIO

Mas o clima ficou ‘quente’ já no final da sessão, quando o vereador André Maio, usou a tribuna para pedir respeito às mulheres do legislativo e defender a postura de Alice Conrado.

Maio não estava presente à sessão anterior, mas decidiu ‘tomar as dores’ da mãe da prefeita, como se ela fosse vítima de um ataque de China.

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