
Com o debate para 2026 já encaminhado, o distanciamento entre o Partido dos Trabalhadores (PT) local e a prefeita Márcia Conrado está cada vez maior e nítido para as figuras políticas locais.
De acordo com a presidente do PT em Serra Talhada, Cleonice Maria, a gestora municipal precisa dialogar para os partidários e o diretório para alinhar as suas ações com o que determina a política petista.
Na bancada do Programa do Farol, na TV Farol no Youtube, neste sábado (1º), Cleonice abriu o verbo sobre suas divergências com a maior liderança petista da cidade.
Ao lado do também fundador do PT na cidade, Anildomá Williams, o casal analisou a partir das políticas culturais o alinhamento de Márcia com o partido de Lula.
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“A avaliação que eu faço hoje da Cultura, eu lamento para caramba. Josenildo sabe disso, eu lamento a forma como está se dando. Eu não culpo Josenildo pelo descaso hoje com a Cultura em Serra Talhada. Eu culpo a gestora, a gente sabe que político procura sempre um meio de colocar as pessoas nos lugares sem ter a preocupação de colocar as pessoas certas nos lugares certos”, comentou a presidente.
“Quando eu digo que não culpo Josenildo, eu culpo a gestão é porque eu acho que a minha companheira Márcia Conrado deveria ver alguém que de fato tivesse condições e conhecedor da cultura para colocar na pasta […]. A cultura é uma das bandeiras históricas de luta do Partido dos Trabalhadores, do meu partido. Nós temos uma gestão do PT em Serra Talhada, então ela tem que honrar as bandeiras do partido”.
EX-PRESIDENTE TAMBÉM RESPONDE
Anildomá Williams, que também é fazedor de cultura e ex-presidente da Fundação de Cultura de Serra Talhada, comentou o cenário cultural da cidade. Mesmo apontando que vê acertos no novo presidente, responsabilizou a gestão municipal pelas falhas.
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“Muito embora eu veja algumas coisas assertivas que Josenildo procura fazer, muito embora uma gestão não começa e termina nas mãos do secretário. A gestão é um corpo de atividades e pessoas que formulam a política”, analisou Domá, complementando:
“A companheira prefeita Márcia poderia ter uma discussão com o partido a respeito das missões. Aí a política cultural era posta na mesa, assim como a educação, a saúde e outras. Mas não tem isso, não tem como emplacar a política de cultura que é orientada a nível nacional, que é a do PT”.
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