Comerciantes reclamam de morosidade no Mercado Público

Não há dúvidas que o clima é de contentamento entre os permissionários da ala de alimentação do Mercado Público de Serra Talhada, no Centro da cidade, após a reforma geral promovida pela gestão da prefeita Márcia Conrado.

Cerca de R$ 1,6 milhão estão sendo investidos no local, e o objetivo é entregar um novo espaço para clientes e comerciantes.

Mas nem tudo são flores. Alguns comerciantes do setor de cereais procuraram a redação do Farol, esta semana, e reclamaram da morosidade nos serviços. Eles foram relocados, entretanto, afirmam que as vendas caíram drasticamente.

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“Derrubaram tudo e estamos há mais de cinquenta dias sem comercializar no local. Isso tem deixado a gente inseguro, porque a obra quase não anda… quase parando, e a prefeitura não diz nada sobre o assunto”, lamentou um dos empreendedores.

O OUTRO LADO

O Farol conversou com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Elisandro Nogueira, que disse que a obra acontece dentro do cronograma previsto, e os comerciantes podem ficar certos que tudo será entregue com uma outra cara.

“Lá as obras começaram quando saíram, agora primeiramente tem que ser feita a coberta para poder entrar na parte de acabamento em baixo, a demolição foi feita, foram retirado os entulhos, e aí está esperando finalizar aquelas ‘tesouras’ que vão contemplar todo o telhado em cima. E eles iniciaram na terça-feira novamente essa parte de reforço da estruturação para pegar essas colunas que já estão prontas para serem instaladas”, explicou Nogueira, reforçando:

“O prazo da obra foi de 90 dias, passou esse período de 40 dias para poder fazer essas tesouras, elas estão sendo feitas em um galpão, porque são tesouras compridas de ferro, e virão para servir de base para o telhado todo, que vai ser extenso. Assim que fizer esse telhado, aí vai começar essa parte de acabamento em baixo, de tijolo, porque nesse período chuvoso, se der uma chuva vai atrasar cada vez mais ainda qualquer coisa que for feita de alvenaria, de piso, de revestimento que vai ter muito, então precisa desse telhado pronto”.

Na opinião de Elisandro Nogueira, os comerciantes receberão um espaço novo, que vai, inclusive, ‘turbinar’ às vendas no mercado público.

“Eles estão um pouco inquietos e a gente sabe, eu sou comerciante e sei disso, o movimento não fica a mesma coisa quando eles saem do seu ambiente, e para isso a gente está prestando toda assistência a eles lá com relação ao que falta, a acesso, mais um acesso foi criado lá para poder melhorar o fluxo de gente, eles pediram isso e a gente fez”, reforçou.