Do G1
Estes são os primeiros confrontos na praça emblemática da capital iraquiana, epicentro de uma revolta sem precedentes lançada em outubro, desde que o governo de Mustafa Al-Kazimi chegou ao poder no início de maio.
No domingo, protestos foram registrados em Bagdá e em várias cidades do sul do país para denunciar a falta de eletricidade, um serviço público que atualmente é oferecido apenas algumas horas por dia, quando as temperaturas ultrapassaram os 50°C no Iraque na semana passada.
Ano após ano, o verão é o momento tradicional de protestos motivados, por exemplo, por cortes de energia.
Vários ministros perderam seus cargos no passado para satisfazer a pressão popular.
Foi na Praça Tahrir que uma revolta popular sem precedentes começou em outubro, que durou vários meses e deixou mais de 550 mortos e 30 mil feridos.
Kazimi e seu governo assumiram o poder com o compromisso de esclarecer essas mortes e atos de violência.