Covid tirou reencontros na Festa de Setembro em STPublicado às 04h57 deste sábado (5)

A Festa de Setembro é uma das festividades mais aguardadas em Serra Talhada, evento que mais atrai público da região e serra-talhadenses que residem em outros estados, que aproveitam os festejos para de divertir e reencontrar a família e os conterrâneos. Neste ano atípico, a Festa da Padroeira Nossa Senhora da Penha já faz falta aos que tanto estimam essa tradição.

A reportagem do Farol conversou com serra-talhadenses na manhã desta sexta-feira (4) sobre as memórias e o que mais estão sentindo falta nesse período de festa. Os entrevistados citaram o fato de não poder haver os reencontros com os conterrâneos que estão fora que sempre aconteciam, os parques para divertir as crianças, a procissão da Penha, das apresentações culturais e das atrações musicais.

Das memórias marcantes que guardam da Festa de Setembro, Dona Maninha, comerciante, destaca justamente os momentos de reencontros na barraca da Penha: ”O que mais a gente está sentindo falta, saudade é do reencontro dos serra-talhadenses. A gente fica lembrando, comentando toda hora. Da festa religiosa estamos sentindo falta mais da procissão da Penha e da festa de rua, o que mais estou sentindo falta é dos encontros na barraca da Penha.”

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Antônio Souza, 36 anos, mototaxista, disse que sente falta “da festa para a gente trabalhar, mas as lembranças boas que a gente também sente falta é dos parques para levar as crianças para se divertir, das atrações, tudo faz falta.”

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Francisco da Silva, 53 anos, também mototaxista relembrou e disse que sente mais falta da diversão das crianças nos parques e das apresentações culturais.

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”Sinto falta das apresentações culturais, os parques também para levar as crianças. Quando está chegando perto as crianças já perguntam se não vai ter os parques, isso é importante, é uma coisa especial. Pra juventude o que mais faz falta são as bandas e nesse isolamento, tem muito jovem que como não vai ter a festa eles vão para os locais escondidos na zona rural e se torna pior que a  festa.”

Para o vendedor Robson Silva, 21 anos, o que mais vai fazer falta para ele é o desfile cívico e de poder tomar refrigerantes e comer nas barracas. Uma das memórias mais marcantes dele foi um momento com a família que mora em São Paulo.

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”Esse ano o que vou sentir falta mesmo é do desfile do dia 7 de setembro, porque gosto de olhar as apresentações e sentar na praça pra tomar um refrigerante, uma água de coco, comer alguma coisa, é um lazer, mas com essa pandemia…Tenho várias memórias boas do período da festa. Tem uma com meu tio, minha tia, meus familiares que moram em São Paulo vieram e a gente foi para a festa. Curti bastante nesse dia com a família. ”

Assim como Robson, Júnior Oliveira, 21 anos, comerciante, também destacou que o desfile é uma das coisas que mais vai fazer falta no dia 7 de setembro e ainda citou que para ele não, porque não frequenta mais para muitos a romaria fara muita falta dia 8.

Covid tirou reencontros na Festa de Setembro em ST”O desfile faz muita falta porque é uma questão cultural da cidade, uma coisa que a gente tinha costume de ir. Tinha pessoas que já ficavam da festa esperando o desfile, outros acordavam mais cedo para vir. A romaria vai fazer falta a muita gente também, a mim não, porque não frequentava, mais muitos dos meus amigos dizem que vão sentir falta.”