Creche Chico Torres celebra cultura junina em Serra Talhada

No coração de um bairro simples, onde a alegria muitas vezes é tirada do básico e da criatividade que nãoposso negar foi lindo, mas a festa junina era esperada como um momento de união, cultura e esperança. As crianças, apresentando as quadrilhas com muita satisfação e ve os os olhos brilhando de cada pai independente de sua classe socia, eu como mãe estava pensando e sonhando que fosse um dia em que meu filho poderia dancar,se divertir sem eu ter que pagar um custo para isso,foi lamentável,Era para ser uma festa para todos e não ter esse negóciode venda de mesas onde me senti constrangida. as esse ano, algo mudou. A comemoração passou a ter um custo: a mesa. Com o argumento de que,de ve os mais humildes humilhados? cobraram-se mesas para as famílias assistirem às apresentações. R$ 20.Para muitos, o valor pode parecer pequeno. Mas nosso bairro nãoéa AABB não loucas, onde cada real faz diferença, esse custo se transformou em constrangimento. Pais e mães que trabalharam o dia inteiro, que ajudaram com as fantasias e os ensaios, se viram do lado de fora da área reservada. Em pé, atrás das grades improvisadas, tentavam enxergar seus filhos de longe. Alguns, com vergonha, abaixavam a cabeça. Outros, com o coração apertado, tentavam sorrir para não demonstrar tristeza. Enquanto isso, algumas mesas vazias E outras muita das vezes tirando até das guelas. pareciam zombar do que deveria ser uma festa popular. A festa junina, símbolo da cultura do povo, virou uma vitrine para a desigualdade. Essa realidade precisa ser dita. Festa é para todos. Cultura é do povo. E alegria não deveria ter preço. Prefeita,Secretário sei que vocês não apoiam injustiça,onde vcs estão que não estão vendo isso?