
Dois terços das meninas que trabalham, questionadas pelos investigadores do ODI, estão no setor têxtil, que representa 30 bilhões de dólares na economia de Bangladesh, em plena expansão. A co-autora do documento, Maria Quattri, indicou que muitos menores querem ir à escola, mas “a pobreza encoraja os pais a buscar emprego para seus filhos, embora saibam que isso coloca em risco seu futuro no longo prazo”.
O responsável por um ateliê têxtil, não identificado, reconheceu, segundo o texto, que havia crianças de entre 11 e 14 anos em suas instalações, mas não considerava que isso fosse ilegal.Nem as autoridades bengalesas, nem a indústria têxtil fizeram comentários. Segundo líderes sindicais, o trabalho infantil está muito disseminado nas fábricas do país.
Do Diario de Pernambuco