confusaoO ninho do Partido da República (PR) em Serra Talhada está em crise. Após a saída do vereador Márcio Oliveira para o grupo do prefeito Luciano Duque, um clima de desconforto tomou conta da base de oposição na Câmara de Vereadores. Em conversa com o FAROL, os vereadores Gilson Pereira (PSD) e Cícero Fernandes (Cição) não esconderam que existe um distanciamento entre a base e o secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, que ficou  com a missão de coordenar o grupo após a aposentadoria do deputado Inocêncio Oliveira.

“Eu não vou dizer que estou satisfeito porque não estou. Desde as eleições que a gente não consegue conversar com o deputado Sebastião Oliveira. Não converso nem por telefone”, disse Cição, ponderando que apesar da insatisfação, se mantém fiel ao grupo republicano. “Não vou aderir ao outro grupo, não tenho esta intenção… pelo menos por enquanto”, reforçou.

Já o vereador Gilson Pereira, que há dois anos assumiu o papel de líder da oposição, também está insatisfeito. E pelas mesmas razões apontadas pelo colega de bancada. “A gente não consegue conversar com Sebastião nem por telefone. Não sei o que é isso”, confirmou.

Por enquanto, o único que ainda não se manifestou publicamente foi o vereador Leirson Magalhães (PSB). Dentro do grupo, há comentários que o ex-vereador Faeca Melo também reclama da falta de atenção do líder Sebastião Oliveira. O ex-vereador Antonio de Antenor, é outro que reclama da relação interna com as lideranças do PR.