
“Estamos pegando a água bruta da barragem, fervendo e botando cloro. Mas sabemos que não é água boa para beber. Não temos alternativas, pois não existem mais cacimbas e nem mais carros-pipa abastecem a comunidade”, denuncia a agricultora Roziane da Silva. Com dois filhos, Roziane sofre todos os dias. Ela percorre quilômetros para coletar a água suja da barragem. “Não tenho alternativa. Ou bebo dela ou morro de sede com meus filhos”.
O FAROL conversou com o coordenador da Defesa Civil, Patricio Ferraz, que disse que até a próxima semana o abastecimento estará regularizado. “A obrigação de abastecer áreas de assentamentos, como no caso de Serrinha, é do estado através do IPA. Vamos contactar o órgão para acelerar o abastecimento destas famílias”, declarou.
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