Foto: Melissa Fernandes/Folha de Pernambuco
Publicado às 05h10 deste sábado (29)
Cresce a polêmica em torno do pagamento do piso salarial da enfermagem, anunciado pelo governo federal, que já anunciou o aporte de R$ 7,3 bilhões para ajudar os Estados, Distrito Federal e os 5.568 municípios brasileiros. O problema é que nesta semana, durante entrevista a Rádio Folha, do Recife, a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, presidenta da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), declarou que a verba era insuficiente para pagar o piso. “Não é falta de vontade nem de interesse. A verba é insuficiente. Nossas necessidades aumentam, mas os recursos, não”, disse a petista, alertando que seriam necessários o aporte de mais de R$ 10 bilhões.
Mas o deputado estadual Gilmar Júnior, que é enfermeiro, não concorda com a prefeita e durante uma entrevista na mesma rádio, ontem (sexta-feira), disse que Márcia Conrado estava equivocada, informando que dois municípios pernambucanos (Belém de Maria- Agreste- e Quixaba- Sertão do Pajeú) já pagam o piso da categoria. Segundo o deputado, se tem município que pode gastar com festas, então pode pagar o piso.
“A gente sabe que têm municípios que vão precisar de ajuda financeira para pagar e outros não. Se os municípios não tivessem dinheiro, não veríamos festas homéricas com artistas recebendo cachês milionários. É tudo questão de prioridade! Se você não se preocupa com os profissionais de enfermagem, não se preocupa com o seu município!”, disse Gilmar Júnior, que também rebateu os argumentos que a rede privada não vai conseguir pagar o direito,
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