Desemprego ficou em 11,9% no trimestre encerrado em novembro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua. Essa taxa é a mais elevada desde o início de toda a série histórica, que teve início em 2012. No mesmo trimestre de 2015, o índice havia ficado em 9%.

O número de pessoas desocupadas nesse período, de setembro a novembro, chegou a 12,1 milhões de pessoas, o maior contingente da série histórica. O aumento em relação ao mesmo trimestre do ano anterior é de 33,1%.

As baixas partiram da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e agricultura, -4,7% (-438 mil pessoas), indústria geral, -8,2% (-1,0 milhão de pessoas), construção, -9,0% (-702 mil pessoas), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, -2,6% (-256 mil pessoas) e serviços domésticos, -3,1% (-194 mil pessoas).

Por outro lado, cresceram as ocupações nos grupamentos de alojamento e alimentação, 7,8% (346 mil pessoas) e outros serviços, 7,0% (287 mil pessoas).

Já o rendimento médio recebido pelas pessoas ocupadas ficou estável em R$ 2.032, de acordo com a pesquisa. Em relação ao mesmo trimestre de 2015, os empregadores tiveram queda no rendimento (-5,9%) e as outras categorias ficaram estáveis.

Empregadores e autônomos

 A categoria dos trabalhadores por conta própria somou 21,9 milhões de pessoas: número 3% menor do que o registrado um ano atrás. Por outro lado, o número de empregadores, estimado em 4,2 milhões de pessoas e ficou praticamente igual ao registrado no mesmo trimestre de 2015. O contingente dos trabalhadores domésticos (6,1 milhões de pessoas) também ficou estável.

Nível de ocupação

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) ficou em 54,1% no trimestre de setembro a novembro. Houve retração na comparação com o mesmo trimestre de 2015, quando o índice chegou a 55,9%.

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A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 102,3 milhões de pessoas, cresceu 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2015.

Do G1 Economia