
Surge mais um capítulo do debate entre a serra-talhadense Alinete Pereira da Silva, mãe de um detento na cadeia pública de Serra Talhada, e a supervisão do órgão. Ela denunciou um suposto surto de tuberculose dentro do espaço prisional, e seu filho, seria uma os atingidos.
Após nota da direção da cadeia, negando o fato, ontem (terça-feira) a serra-talhadense reivindicou o direito de ver o filho, que não conversa há quase dois meses. A direção da cadeia emitiu uma segunda nota, se colocando à disposição de dialogar com Dona Alinete Pereira. Leia abaixo:
NOTA DE ESCLARECIMENTO – CADEIA PÚBLICA DE SERRA TALHADA
Em resposta à nova manifestação da Sra. Alinete Pereira da Silva, a Cadeia Pública de Serra Talhada informa que continua à disposição para esclarecer qualquer dúvida diretamente com a senhora ou com seus familiares. Reforçamos nosso compromisso com a transparência e o cuidado com todos os custodiados.
Esclarecemos que nenhum dos detentos isolados testou positivo para tuberculose. A quarentena adotada é uma medida preventiva, seguindo as orientações da Secretaria Municipal de Saúde e do Ministério da Saúde, após um interno – vindo de outro município – ter sido diagnosticado com a doença.
Seis detentos que tiveram contato com esse interno foram isolados preventivamente. Todos foram submetidos a exames específicos (PPD, baciloscopia e raio-X de tórax), que apresentaram resultados negativos.
Mesmo assim, conforme os protocolos sanitários, a quarentena é mantida temporariamente, pois a tuberculose pode permanecer no organismo em fase de incubação, sem aparecer nos exames iniciais. Isso é previsto pelo Ministério da Saúde, que orienta o monitoramento e a observação nesses casos.
Ressaltamos que, sem a confirmação da doença, não é permitido iniciar nenhum tipo de tratamento medicamentoso, conforme normas clínicas e éticas da área da saúde.
O Supervisor da Cadeia Pública, PP – Francisco Marcolino, segue à disposição da Sra. Alinete para qualquer esclarecimento direto, de forma respeitosa e transparente.
Para mais informações sobre medidas preventivas em casos de tuberculose, consulte o Manual do Ministério da Saúde: Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose – 2ª Edição (acesse aqui)