Doceiro inova em ST apostando na rapadura

Fotos: Farol de Notícias/Max Rodrigues

Publicado às 14h46 deste sábado (15)

Por Clayson Cabral, especial para o farol

A rapadura é um produto muito saboroso apreciado tanto pelo cidadão urbano quanto o homem do campo e acabou se tornando um símbolo típico do nordestino. Falou em rapadura, logo se remete a nossa região ou a imagem do sertanejo que não abre mão da deleitosa iguaria para degustar após o almoço ou pra acompanhar no lanche da tarde.

Farol localizou nas ruas de Serra Talhada o vendedor ambulante Jailson Brás da Costa, 51 anos, mais conhecido por ‘Dão’. Ele montou uma espécie de ‘rapa-móvel’, carrinho de mão com rapaduras e doces diversos, e sustenta a família com o pequeno negócio há cerca de 30 anos.

Seu ponto principal é nos cruzamentos das ruas Afrânio Godoy e Monsenhor Afonso Pequeno, no Centro da cidade, próximo à Tupan Construções. Com a sua carroça, ele começa o batente, de segunda a sexta-feira, sempre às 7 horas.

“Assim é meu dia a dia… tem dia que vendo pouco, outro dia vende muito é como diz história, são duas semanas ruim e duas boas né? Aí vou levando a vida. É desse jeito. Antes de vender rapadura, tinha 16 anos, era agricultor no sitio Jurema em Calumbi, mas tava difícil a vida no sítio. Aí rumei pra cidade (Serra Talhada) e comecei nesse negócio por conta de meus familiares. Tradição dos meus pais e avós, que já comercializavam doces de leite, goiaba e a rapadura preta. Eu comecei aqui trabalhando sozinho”, relembra o vendedor.

FATURAMENTO

As “Rapaduras do Jaílson”, como já são conhecidas no mercado informal da cidade, têm uma boa procura e uma clientela fiel. Ele comercializa uma média de 25 a 50 rapaduras vendendo a partir de R$ 5. Além das rapaduras, vende doces de goiaba, leite, coco e mel de abelha. Jaílson tem orgulho de sustentar a família com o ‘rapa-móvel’ e sonha ampliar as vendas. “Assim que eu puder, vou ampliar o negócio, abrir um ponto em minha casa mesmo”, planeja o doceiro.

Doceiro inova em ST apostando na rapadura

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