
Publicado às 05h40 desta sexta-feira (21)
O deputado estadual Luciano Duque (SD) concedeu entrevista ao Programa do Farol, no YouTube, na semana passada, e após ser provocado, revelou porque vem sendo uma liderança em ascensão no cenário político de Pernambuco. Em pouco tempo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado serra-talhadense vem sendo protagonista em várias comissões, além de conquistar admiradores.
Por quase 2 horas Luciano Duque respondeu todas as provocações, e não hesitou em comentar a postura da prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, que foi a escolhida para sucedê-lo, mas vem tomando decisões isoladas, sem ouvir o grupo, do qual o deputado também é liderança. Sem querer causar ‘saia justa’ a prefeita, Luciano Duque fez uma ‘viagem’ histórica’, admitindo que haverão embates entre ele e Márcia Conrado.
“Inocêncio era a grande liderança, mas Tião era liderança também, e haviam embates entre o dois. Argemiro Pereira era a grande liderança, mas tinha os filhos, Hildo, Nildo, que também eram lideranças, e haviam também embates. Augusto César a referência dele foi diferente porque era o líder maior, e a não ser Geni Pereira, que também se tornou liderança e também criou um outro polo de poder. Em Serra Talhada, quando eu disse a Márcia, antes e pós eleição, que era ela a líder do grupo, mas nas instâncias de poder tem outras lideranças que precisam ser escutadas também, e eu me coloco desta forma”, explicou Luciano Duque, cravando:
“O fato dela [Márcia] ser liderança não dá o direito a ela de não nos escutar sobre as decisões com relação ao grupo. Eu implantei um processo democrático dentro deste grupo e de respeito. Há diversidade. E tem mais: respeitei a decisão política de todos. Esta é a diferença de um grupo político plural, onde a gente compreende a diferença, onde se respeita o mais importante, que é a construção local de um grupo forte para disputar a eleição. Por isso que questionei e disse: ‘ora, eu acho que deveria ter sido ouvido’. Qualquer aliança que esteja sendo feita na construção do grupo, eu como liderança acho que tenho que ser ouvido. Mas se o entendimento [de Márcia Conrado] é de não, eu respeito porque cada líder tem a sua forma de conduzir a política. Mas respeito a posição dela. Ela compreende que não precisa me ouvir, ou ouvir outras pessoas, que continue tomando a posição que ache melhor para o grupo’.
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