"E queriam me processar", diz secretário após ação no CachoeiraPublicado às 13h30 deste sábado (10)

“E ainda queriam me processar!”. Foi com essa afirmação indignada que o secretário municipal de Agricultura, José Pereira, anunciou o fim dos trabalhos de desassoreamento do açude Cachoeira 2, em Serra Talhada.

Falando ao Programa Frequência Democrática, na rádio Vilabela FM, Pereira lamentou o fato de ter recebido poucos apoios na empreitada, mas comemorou o bom resultado do trabalho.

O secretário agradeceu a parceria de duas empresas locais, que foram as únicas que se dispuseram a trabalhar em parceria com a prefeitura com objetivo de evitar a morte do açude pelo acúmulo de lama.

As empresas foram autorizadas a tirar a argila das margens e do fundo do manancial, com o objetivo de aumentar a vazão do Cachoeira. O material retirado foi reaproveitado para a produção de cerâmica.

“NEM PASTOR, NEM PADRE, NEM BISPO”

Ao ser indagado sobre o apoio de outras entidades e demais órgãos públicos, como a Compesa, o secretário sapecou:

“Nada! Ninguém fez nada com exceção da Cerâmica Maranata e a Premocil, ninguém… Nem Compesa,"E queriam me processar", diz secretário após ação no Cachoeira nem Dnocs, nem Governo Federal, nem Governo do Estado, nem empresários, nem padre, nem bispo, nem pastor… Ninguém se pronunciou. Apenas estas duas cerâmicas e eu estou satisfeito por isso”.

Zé Pereira indagou sobre o fato de ter sido ameaçado de processo devido o trabalho de desassoreamento:

“Queriam me processar dizendo que eu estava invadindo uma área federal. E dizendo que eu estava cometendo um crime ambiental. E eu disse: ‘então vou continuar cometendo, pois estamos desassoreando o açude’. Mas eu estaria cometendo crime se não estivesse destinando a lama, que vai ser reaproveitada para fazer cerâmica”.