O curso é de responsabilidade da Universidade Anhanguera, mas a coordenação funciona na cidade de Caruaru. De acordo com os alunos, que têm aulas duas vezes por semana, a direção tomou a iniciativa de juntar duas turmas sem consulta prévia aos discentes.
“É humanamente impossível levar aprendizado a mais de 50 alunos numa mesma sala. Já pagamos um curso caro e queremos qualidade. Esta decisão da Anhanguera só provoca prejuízos aos alunos. Não aceitamos esta norma”, declarou a vereadora Vera Gama, que está cursando o 5º Período de Serviço Social. Já a estudante Jany Rocha também não escondeu a revolta com a direção do curso. “Há uma tendência da maioria dos alunos transferir o curso caso a Anhanguera não mude de postura”, confirmou.
O FAROL conversou com Luciana Lemos, gestora da Anhanguera em Caruaru e Serra Talhada. Segundo ela, as reclamações dos alunos são infundadas porque a universidade continua mantendo os mesmos serviços. “O curso começou com cerca de 65 alunos. Houve uma evasão e este número caiu para 47. Estamos com registro no Ministério de Educação e Cultura (MEC) com turmas de 50 alunos”, disse Lemos, acrescentando: “Não terá prejuízos porque os professores irão estar presentes. Entretanto, disse aos alunos insatisfeitos que protocolassem suas insatisfações que serão enviadas à direção em São Paulo”, finalizou Luciana Lemos.
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