eleições
Bomba-relógio – Foto: Reprodução

OPINIÃO ELEIÇÕES

Por Giovanni Sá Filho, jornalista profissional, doutor em sociologia e editor do Farol de Notícias

Desde 2004 que acompanho as eleições com mais afinco em Serra Talhada, na derrota do ex-prefeito Geni para Carlos Evandro, que nunca vi uma campanha tão morna na capital do xaxado. como a deste ano.

Conversando com pessoas que acumulam muito mais tempo de análise assídua sobre a política local, a sensação é a mesma.

O que está acontecendo, de fato, com os atores políticos de Serra Talhada a uma semana das eleições municipais?

Se não fossem os tradicionais porta-porta poderíamos dizer que a campanha havia migrado quase que 100% para uma batalha virtual e judicial.

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A imprensa, por mais que especule, não conseguiu definir se há uma apatia de todas as partes ou se o que estamos vivenciando, neste momento, é a temperatura de um “silêncio que precede a queda”.

Mas a queda de quem? De uma apática oposição, que demorou muito a dizer para o que veio?

Dos governistas, aparentemente tranquilos com seus índices de aprovação?

Ou da população, já refém do cansaço da ladainha e teatralização política que nada resolvem os problemas mais urgentes da cidade?

Há um estranho clima de “nada no ar” e que ao mesmo tempo nos diz “tudo”.

Alguma bomba irá explodir? O mais provável não irá acontecer?

O que dizer de dias tão tranquilos no inferno que já foi a política da capital do xaxado?

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