Em Belmonte, estudantes utilizam tecnologia para preservar caatinga

Durante esta última semana, alunos do 2° ano do curso médio/técnico em Agroecologia da Escola Técnica Estadual Pedro Leão Leal (ETE-PLL), da cidade de São José do Belmonte-PE, iniciaram o plantio de mudas nativas nas margens do Riacho São Cristóvão, que passa pela comunidade do Sítio Vira-Mão, zona rural da cidade.

A ação faz parte de um grande projeto de recuperação da mata ciliar do Riacho e foi elaborado pelos próprios alunos, que sentiram a necessidade de fazer uma intervenção na área com o objetivo de amenizar o impacto ambiental presente no local ocasionado há anos.

O projeto teve início em Março de 2017 com a apresentação da proposta a comunidade e a consolidação de um termo de compromisso de todos na causa. A partir daí, houve a produção de mudas nativas em um “viveiro de mudas” improvisado, e agora as mudas estão sendo plantadas e georreferenciadas com o uso de um aparelho GPS.

A tecnologia utilizada com o uso do georreferenciamento vai permitir identificar exatamente cada espécie, a data de plantio, o local em que foi plantada, a confecção de um mapa da micro bacia hidrográfica do Riacho São Cristóvão e o monitoramento via imagens de satélites para verificar a recuperação e o desmatamento da mata ciliar do córrego. O projeto é supervisionado pelo professor e engenheiro agrônomo, Gleymerson Almeida.

Em Belmonte, estudantes utilizam tecnologia para preservar caatinga

“O projeto faz parte da grade curricular dos alunos de todos os cursos da escola técnica e tem o objetivo de tornar os processos de ensino e aprendizagem mais dinâmicos, significativos, reais e atrativos para os estudantes, englobando conteúdos e conceitos essenciais à compreensão da realidade social, ambiental e econômica. Este é apenas um dos vários projetos que estamos desenvolvendo no município”, disse.

“Se já estamos nesta etapa do projeto é porque, de fato está indo como o planejado e pouco a pouco estamos vendo os resultados. Sinto que estou contribuindo, da maneira que posso, em favor da minha comunidade em relação ao meio ambiente”, relatou Marta Laura, aluna do curso técnico e moradora da comunidade.

“Sou grata em está fazendo esse projeto porque agora realmente sei o valor da Agroecologia em nossas vidas. Fazer o bem preservando a natureza, a nossa cidade, ver que o nosso projeto da recuperação da mata ciliar é um grande orgulho”, Rayllany Ferreira, aluna do 2º ano do curso médio/técnico em Agroecologia.

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