queda de braçoO prazo dado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada (Sintest) ao prefeito Luciano Duque  para fechar um acordo de reajuste salarial se encerra neste sábado (10). Entretanto, até agora não houve qualquer avanço nas negociações e uma reunião está marcada para a próxima segunda-feira (12).

Os professores e trabalhadores da educação reivindicam um reajuste de 10%, mas o governo só quer avançar até 2%. No último dia 6 de maio, durante o desfile cívico no centro  da cidade, os professores distribuíram adesivos recusando a proposta do governo Duque.

“Estamos ainda fechando as contas, e vamos sentar com o sindicato na segunda-feira (12). Queremos avançar, mas não temos como apenas com os recursos do Fundeb. Teremos que buscar recursos próprios e isso depende da arrecadação. Mas ainda vamos conversar”, disse o secretário de Educação, Edmar Júnior, admitindo dificuldades em conceder o reajuste reivindicado pela categoria.

Já os professores garantem que fizeram a sua parte recuando de um patamar inicial de 15% para 10% de reajuste e não vão aceitar o que o governo propõe. “Com os recursos da própria Secretaria de Educação há dinheiro para avançar com uma proposta mais digna de reajuste salarial. Agora, se não houver acordo, teremos que partir para uma queda de braço e estamos dispostos a isso”, disse o vereador e presidente do Sintest, Sinézio Rodrigues. Uma nova assembleia dos professores deve ser marcada para a próxima quarta-feira (14) e uma greve por tempo indeterminado não está descartada.