Temer deu a declaração ao ser questionado por jornalistas, ao final de um evento no Palácio do Planalto, sobre se ele acreditava que os senadores manteriam a data de votação previamente agendada. Ao confirmar que estava convencido de que cronograma seria cumprido, o presidente ainda fez um gesto de positivo com o polegar antes de entrar em um elevador.
O impasse em torno do afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado acendeu o sinal de alerta no Palácio do Planalto.
Depois que o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou afastar Renan do comando do Senado, o núcleo próximo a Temer ficou com receio de que a mudança na chefia do Senado pudesse comprometer a votação final da PEC do teto de gastos, na medida em que o substituto do peemedebista seria o senador Jorge Viana, do PT do Acre.
Nesta terça-feira (6), Temer se reuniu com Renan e o líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), para tratar das votações no Legislativo.
Segundo assessores do Planalto, os dois senadores garantiram ao presidente da República que, independentemente de quem estiver à frente do Senado, o cronograma de votação do segundo turno da PEC do teto de gastos será mantido para o dia 13. A ideia dos governistas é que a proposta seja promulgada na próxima quinta (15), antes do início do recesso parlamentar.
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