temerO presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta quarta-feira (7) que “seguramente” a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos vai ser votada em segundo turno no plenário do Senado Federal na próxima terça (13), como prevê acordo entre os líderes da Casa.

Temer deu a declaração ao ser questionado por jornalistas, ao final de um evento no Palácio do Planalto, sobre se ele acreditava que os senadores manteriam a data de votação previamente agendada. Ao confirmar que estava convencido de que cronograma seria cumprido, o presidente ainda fez um gesto de positivo com o polegar antes de entrar em um elevador.

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O impasse em torno do afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado acendeu o sinal de alerta no Palácio do Planalto.

Depois que o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou afastar Renan do comando do Senado, o núcleo próximo a Temer ficou com receio de que a mudança na chefia do Senado pudesse comprometer a votação final da PEC do teto de gastos, na medida em que o substituto do peemedebista seria o senador Jorge Viana, do PT do Acre.

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Nesta terça-feira (6), Temer se reuniu com Renan e o líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), para tratar das votações no Legislativo.

Segundo assessores do Planalto, os dois senadores garantiram ao presidente da República que, independentemente de quem estiver à frente do Senado, o cronograma de votação do segundo turno da PEC do teto de gastos será mantido para o dia 13. A ideia dos governistas é que a proposta seja promulgada na próxima quinta (15), antes do início do recesso parlamentar.

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