
Nesta segunda-feira (28), um estudante procurou a reportagem do Farol de Notícias, para fazer um alerta as autoridades competentes, sobre possíveis irregularidades que estariam ocorrendo envolvendo o custeio de mensalidades do curso superior de Medicina, da Autarquia Educacional de Serra Talhada, AESET.
De acordo com informações do estudante serra-talhadense, que pediu para ter sua identidade preservada, por medo de ataques, um grupo de estudantes da referida instituição de ensino superior, estariam sendo isentos de pagamentos das mensalidades por possuírem parentesco, serem aliados, ou próximos de pessoas que fazem parte da gestão municipal.
Diante disso, o custeio das despesas estaria sendo feito com dinheiro público.
CONFIRA O RELATO NA ÍNTEGRA
“Quero comunicar uma situação que merece apuração rigorosa por parte dos órgãos competentes e da sociedade civil. Trata-se de possíveis irregularidades envolvendo o custeio das mensalidades de diversos alunos do curso de Medicina da faculdade AESET.
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É de conhecimento geral, entre alguns alunos e funcionários da instituição, que muitos estudantes não arcam com os custos do curso por serem parentes, aliados ou pessoas próximas à atual prefeita do município. Informações amplamente comentadas indicam que esses custos vêm sendo cobertos com recursos públicos, de forma direta ou indireta, o que, se comprovado, configura desvio de finalidade e uso indevido do erário.
A faculdade AESET, por se tratar de uma instituição privada, exige mensalidades consideráveis de seus alunos. No entanto, verifica-se que há um grupo expressivo de estudantes – justamente aqueles com vínculos políticos ou familiares com a gestão municipal – que frequentam o curso sem qualquer ônus pessoal, em evidente contraste com a realidade de muitos que, com esforço e sacrifício, pagam suas mensalidades de forma honesta.
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Diante disso, faço este apelo para que haja investigação séria e transparente por parte do Ministério Público, do Tribunal de Contas e demais órgãos de fiscalização.
A educação é um direito, e não uma ferramenta de privilégio para poucos. O uso do dinheiro público deve sempre respeitar os critérios da legalidade, moralidade e transparência. Que os fatos sejam apurados, e que, se houver irregularidades, os responsáveis sejam responsabilizados nos termos da lei”
OUTRO LADO
A redação do Farol entrou em contato com Damião Medeiros, presidente da autarquia, qque disse que iria se pronunciar através de nota. Porém, até o fechamento desta edição, nenhuma nota foi encviada.
O Farol continua aberto aos esclarecimentos sobre o assunto.
32 comentários em Estudante denuncia supostos favorecimentos no curso de medicina