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Fotos: Farol de Notícias/ Alejandro Garcia

A Prefeitura de Serra Talhada embargou uma obra de abastecimento d’água na zona rural da Capital do Xaxado por mera perseguição política. A denúncia é do ex-vereador Antonio de Antenor (PR), que procurou a redação do FAROL, nesta segunda-feira (25), garantindo que o prefeito Luciano Duque foi pessoalmente na comunidade de Barreiros, em Caiçarinha da Penha, para desestimular os moradores quanto à obra. Segundo ele, cerca de 93 famílias serão beneficiadas ao término dos serviços.

“Essa obra é um abastecimento d’água na comunidade Fazenda Barreiros, distrito de Caiçarinha da Penha, que já foi feito outros abastecimentos de água com a mesma empresa, a Via Tec. É uma obra legalizada, do Governo do Estado com projeto e tudo, só que por questão política o prefeito (Luciano Duque) foi lá proibir a obra e a comunidade não aceitou, ele mandou, talvez a pedido de alguém que representa o distrito, para embargar a obra.

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Sem nenhum fundamento, a empresa não foi sequer fazer a defesa necessária porque ela é toda legalizada”, disse Antenor, reforçando: “É questão política para tentar amedrontar o povo, mas isso não vai amedrontar”.

AÇÃO NOS BASTIDORES

Ainda durante a entrevista, o ex-vereador detalhou a intervenção do prefeito Luciano Duque, antes de enviar a Secretaria de Obras para fazer o embargo por falta de licença de construção.

“O prefeito foi lá com o representante para dizer a comunidade que não aceitasse aquela obra, antes da obra começar. E a comunidade disse que já tinha material lá, ele (Duque) já havia prometido e não tinha concluído a obra. A comunidade disse que iam aceitar e eu pedi a Sebastião Oliveira e ele liberou. A comunidade está feliz e por questão política, o prefeito mandou o pessoal da secretaria de Obras embargar a obra. E quem embarga obra no meu sentido é juiz de direito e promotoria, mas estamos aqui esperando que o promotor se manifeste”, reforçou.

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O OUTRO LADO

O FAROL conversou com o secretário de Obras, Cristiano Menezes, que rebateu as declarações do ex-vereador Antonio de Antenor. Segundo ele, a água que será utilizada para abastecer as 93 residências vem de um poço artesiano da Prefeitura e a construtora ou o Governo do Estado não procurou a secretaria para um entendimento.

“Não existe esta história de perseguição política de forma alguma. Agora, a água será d um poço da prefeitura e a conta de energia será paga pela prefeitura. Notificamos a empresa para um entendimento. Ora, a obra foi iniciada e ninguém procurou a prefeitura”, lamentou Menezes, ratificando que a prefeitura está aberta ao diálogo. “Ninguém tem o interesse de prejudicar a comunidade e nem a obra. Pelo contrário. Agora, é preciso ter um alinhamento sobre o assunto”, finalizou.

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Ex-vereador mostra a notificação de embargo da obra