
Um novo estudo aponta que estes fenômenos podem causar graves prejuízos para a camada de ozônio e aumentar os níveis de radiação ultravioleta (UV) na superfície da Terra. Mas como isso acontece?
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Redução da intensidade do campo magnético pode ser fatal
- O campo magnético do nosso planeta atua desviando a radiação emitida pelo Sol.
- A orientação vertical nos polos permite que alguma radiação cósmica ionizante penetre até a atmosfera superior, onde interage com moléculas de gás para criar o brilho, o que conhecemos como aurora.
- No entanto, o campo magnético sofre variações ao longo do tempo.
- Algumas pesquisas já comprovaram que houve períodos em que ele ficou muito fraco ou até desapareceu completamente.
- Segundo o novo estudo, uma grande explosão solar em um momento em que a Terra estivesse “desprotegida” poderia ser catastrófica.
Quais os impactos de uma explosão solar extrema na Terra?
De acordo com os pesquisadores, as partículas emitidas durante uma explosão solar podem dar início a uma série de reações químicas na atmosfera. Isso poderia resultar no esgotamento do ozônio, que absorve a radiação solar UV nociva, que pode danificar a visão e também o DNA (aumentando o risco de câncer de pele), além de impactar o clima da Terra.
Durante o estudo, publicado na revista PNAS, a equipe criou modelos computacionais da química atmosférica global para examinar os impactos de um evento extremo de partículas solares no nosso planeta.
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A conclusão é que um fenômeno do tipo poderia esgotar os níveis de ozônio da Terra por um ano ou mais. Se isso acontecesse durante um período em que o campo magnético da Terra estivesse muito fraco, no entanto, os danos durariam seis anos, aumentando os níveis de UV em 25%.