Falta d’água e obra de escola parada afetam moradores na zona rural de ST

Nesta quinta-feira (24), a agricultora Cícera Rute da Silva Cordeiro, 26 anos, moradora de Santana de Caiçarinha, zona rural de Serra Talhada, procurou a reportagem do Farol de Notícias, para fazer um apelo a gestão municipal em relação a dois problemas que estão acontecendo na localidade.

De acordo com informações da leitora há cerca de dois meses não chega água em sua residência e ela, assim como outros moradores, precisam comprar água para conseguir realizar os afazeres domésticos. A falta de água na localidade é constante e já acontece há vários meses. Frequentemente o Farol recebe e publica relatos de moradores da localidade, entretanto, até o momento, nada foi feito pelos órgão competentes para resolver o problema.

A agricultora também pede que sejam tomadas providências em relação a construção de uma escola, que teve sua construção iniciada há mais de um ano e até então, ainda não foi finalizada.

De acordo com Cícera, vários outras obras são inauguradas, enquanto a instituição de ensino, ainda aguarda ser concluída.

“Tem mais de dois meses que não chega um pingo d’água na torneira para a gente. Tem um pessoal que mora mais para cima que faz aguação de planta, regando capim, suas plantinhas. A gente passa, tá tudo verdinho e outros é com a bomba puxando água para dentro do poço. A gente não cita o nome de quem é mais a gente sabe que se autoridade quiser vir, pode vir. Tá difícil, muito difícil mesmo, porque para fazer as coisas de casa a gente tem que comprar água, tem que comprar caminhão de água para poder fazer as coisas de casa, tomar banho, dar água para os bichos, tudo é comprado. Aí desse jeito não dá certo, tem que autorizar, tomar de conta para poder resolver e achar a solução para gente, porque é uns com muita água e outros com pouco, não pode tem que ver isso aí para a gente”, relatou a agricultora continuando:

“A escola começou a obra tem mais de um ano e não terminaram, abandonaram. A gente viu a postagem de praça, de posto, de centro, de não sei de quê, um monte de coisa ali inaugurando e porque não vem terminar as obras que já começaram? Tá aí começada, os filhos da gente correndo risco de cair, não veem tudo que deixaram, nas coisas que deixaram no meio do pátio da escola, a calçada no meio do mês de junho caiu uma parte. A sorte que nem machucou criança, nem machucou mãe, mas isso é um descaso viu, porque isso aí já era para ter terminado há tempo e a gente vê só postando creche e pracinha sendo inaugurada, vamos tomar conta senhora prefeita, que tá difícil”.