Nos anos 1970, o lazer dos serra-talhadenses estava no Cachoeira

Por Paulo César Gomes, professor, pesquisador, escritor, apresentador da TV Farol e colunista do Farol de Notícias

A coluna “Viagem ao Passado” resgata uma tradição do povo serra-talhadens: o de curtir com a família momentos de lazer em locais de beleza naturais ou com a interferência do ser humano, como por exemplo, o açude do Saco, que foi ampliado pela intervenção dos homens ao longo de mais um século.

A foto acima foi nos enviada por Joaquim Pereira, pesquisador, membro Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) e presidente-fundador do  Instituto Histórico, Geográfico e Cultural de Serra Talhada (IHGCST).

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A imagem faz parte do acervo familiar de Heloiza Godoy, que gentilmente cedeu a coluna. A fotografia é do início da década de 1970,  e registra um domingo de lazer com a família, no sangradouro do Açude da Cachoeira.

Da esquerda para direita: Carla Godoy Matos, Wilson Matos, Luiz Olímpio Godoy (Lula), Gilberto Carvalho Godoy (um dos mais importante empresários de Serra Talhada), com seu caçula, Marcos nos ombros, Lourdinha Godoy Matos com sua caçula, Ana Paula (in memorian), Luizinho Godoy, Maria Augusta Godoy com sua caçula, Heloiza Godoy.

É importante destacar a quantidade de pessoas, que além da família Godoy, estavam tomando banho, ou simplesmente, observado o volume de água que transbordava pelo sangradouro. Os mais ousados chegaram a se arriscar e sentarem em cima da parede do açude.