
Em 2025, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) passará por transformações significativas, visando simplificar o processo de saque para os trabalhadores. Atualmente, o FGTS é constituído por depósitos mensais realizados pelos empregadores, correspondendo a 8% do salário do funcionário, que é registrado em uma conta específica quando ele é contratado com carteira assinada.
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As reformas propostas para o FGTS têm como objetivo tornar o acesso aos recursos mais ágil e menos burocrático. Historicamente, o saque do FGTS era permitido apenas em casos de demissão sem justa causa, conhecido como saque-rescisão. No entanto, ao longo do tempo, novas opções de saque foram introduzidas, ampliando as possibilidades de utilização do fundo em diversas situações.
Principais mudanças no FGTS
Entre as principais mudanças esperadas para 2025, destaca-se a possível eliminação do saque-aniversário. Essa modalidade permite que os trabalhadores retirem anualmente uma parte do saldo, mas impede o saque total em caso de demissão. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, já manifestou sua intenção de reverter essa prática, argumentando que isso ajudaria a resgatar a função original do FGTS, que é oferecer suporte financeiro em momentos de desemprego. Contudo, até o momento, essa proposta ainda é uma hipótese e não há confirmação oficial sobre sua implementação.
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Outra novidade que pode surgir em 2025 é a introdução de empréstimos consignados para trabalhadores, que poderiam ser solicitados por meio da Carteira de Trabalho Digital. Essa modalidade, semelhante àquela disponível para aposentados, promete oferecer juros mais baixos, mas detalhes sobre sua operacionalização ainda não foram divulgados pelo governo.
Essas mudanças visam não apenas facilitar o acesso aos recursos do FGTS, mas também garantir que o fundo cumpra seu papel de proteção ao trabalhador em momentos de necessidade.