Gestora do Hospam

Foto: Lais Gomes / Farol de Notícias

A recém empossada gestora do Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães (Hospam), Ákila Monike, rebateu as críticas feitas pelos vereadores da base do governo Márcia Conrado na última sessão da Câmara de Serra Talhada.

Completando um mês à frente da diretoria do hospital, a enfermeira apresentou um  panorama encontrado no Hospam durante entrevista ao Programa do Farol neste sábado (9), na TV Farol no YouTube.

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Na oportunidade, a gestora afirmou que está “dando o sangue” para melhorar o atendimento hospitalar e que sua gestão está muito recente para que as pessoas associem os problemas do Hospam a sua chegada na direção.

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“A população precisa entender o seguinte, essas questões no Hospam sempre existiram. O gargalo é a questão das especialidades. No caso da obstetrícia, que foi o ponto citado pelos vereadores, a gente entende que não é um problema unicamente do Hospam, é um problema geral. Os obstetras não querem fazer concursos e processos seletivos, são abertos e eles precisam querer”, comentou Ákila, continuando:

“Existe essa dificuldade e para que eu mantenha um plantão aberto e eu mantenha de forma segura para a gestante é preciso dois obstetras de plantão. Então, isso se tornou prioridade para mim, quando eu entrei conversei com Dra. Zilda, secretária estadual de Saúde, ela disse que a gente precisa melhorar a obstetrícia. É difícil a nível estadual e até mesmo nível Brasil. Ela se tornou o meu objetivo principal”.

SOBRE AS TRANSFERÊNCIAS

A gestora confirmou que a unidade tem realizado transferências para outros hospitais. E destacou que o Hospam é uma unidade portas abertas de urgência e emergência, logo não possui suporte e não é referência para algumas especialidades. E desmentiu que as transferências do Hospam gerem demanda para a Casa de Parto Humanizado.

“Por exemplo, parto prematuro. A gente precisa dar a segurança para que a gestante seja assistida de forma segura. Se chega uma gestante de 37 semanas em trabalho de parto precisa transferir para um setor de alta complexidade que vá ter o cuidado necessário, tanto para a mãe, quanto para a criança […]”.

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“Não é só questão de não receber, ela é avaliada lá [Hospam], mas se percebido que ela não está no tempo certo é transferida para que a criança que vai nascer prematura tenha a assistência. Ela precisa ir para um serviço de alta complexidade. Não faz nenhum sentido isso”.

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