
Nesta quarta- feira (20), uma mãe, identificada como Maria do Carmo Silva, 43 anos, moradora da Rua João Alves Ferreira, no bairro da Caxixola, em Serra Talhada, procurou a reportagem do Farol para buscar esclarecimentos em relação ao tratamentos que as crianças atípicas estariam recebendo na creche municipal Francisco Epaminondas Torres, no bairro em que reside [relembre aqui].
Nesta quinta-feira (21) a gestora Louriani Ramalho e a coordenadora Adriana Almeida, estiveram na redação do Farol de Notícias, de posse dos documentos que comprovam a inexistência do nome apresentado pela denunciante nos documentos de arquivo da instituição.
A reportagem do Farol de Notícias entrou em contato com a gestora da instituição de ensino, que afirmou que a situação não procede.
Além disso, também verificou os dados pessoais apresentados e constatou que não há nenhuma mãe com este nome, nos documentos dos responsáveis com crianças matriculadas na creche.
Elas afirmam seu comprometimento e responsabilidade nas funções que desempenham e pontuam que se trata de perseguição e tentativa de prejudica-las.
CONFIRA O RELATO NA ÍNTEGRA
“Ultimamente eu estou sofrendo muita perseguição. Não sei por parte de quem, se foi ex-funcionário da creche, mas, estou sendo exposta quase diariamente a situações mentirosas, inexistentes e eu queria pedir a vocês que tivesse um olhar diferente. Que fossem até a creche e conhecessem o nosso trabalho. Desde que eu entrei na creche, eu ampliei o trabalho com as crianças. Quando eu cheguei na creche, eu tinha 70 alunos. Hoje eu tenho 150 alunos.
De 1 ano e 3 meses até 5 anos. Eu, hoje, eu sou uma pessoa que… Visto a camisa das crianças atípicas. Eu sou aquela gestora que quando eu cheguei lá, muitas crianças iam pra casa por falta de um cuidador que na época não tinha tanta… A gente não tinha tanto apoio igual a gente tem hoje da Secretaria de Educação. Hoje todas as crianças têm cuidador. A gente também está sendo perseguido por coisas injustas”, explicou Louriani continuando:
“A gente precisa mudar essa história. Hoje as crianças atípicas, tanto as crianças típicas como os outros alunos são bem tratados. Eu e a coordenadora, a gente passa o dia na escola, então a gente está vendo o que está acontecendo. Não está ficando nada que a gente não possa ver. Então, por conta de pessoas que muitas vezes acham que pode nos denigrir, que pode denigrir o nosso caráter, está usando o farol de notícia pra passar por outras situações.
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E eu acho injusto o que está fazendo. E, assim, eu recorro a vocês pela justiça. Eu sei que a justiça de Deus vai chegar até essa pessoa, entendeu? Mas, assim, eu quero que, antes disso, a sociedade também saiba quem é a Louriani Ramalho e a Adriana Almeida, que são profissionais, competentes, e que eu estou lá como gestora hoje, sou professora, porque eu fiz uma seleção, entendeu? Então eu acredito que eu tenho a capacidade de estar lá, juntamente com a Adriana.
Então, se essa pessoa que está usando também de má fé para me prejudicar, que Deus tenha misericórdia da vida dela, porque você sabe que tudo aquilo que a gente faz, a gente colhe. Mas eu estou com minha consciência tranquila, que todas as crianças da creche, 158 crianças, são bem assistidas, porque eu estou lá diariamente. Eu costumo dizer que eu durmo na minha casa e moro na creche”, finalizou a gestora.
COORDENADORA RESSALTA COMPROMETIMENTO
“Meu nome é Adriana Almeida e, assim, todas as palavras de Louriani, faço as minhas. E a gente percebe que realmente é algo que vem sendo tentado. Denegrir a gente por uma questão pessoal. E, assim, se hoje houvesse um escuta de todas as mães, de todos os pais da escola, que é como a gente escuta lá, é só gratidão, é só um reconhecimento. Mães se emocionam de ver os seus filhos como estão sendo cuidados na creche. E, como Louriani bem disse, antes a gente não tinha a quantidade de apoio que a gente vai atrás, que a gente busca. A gente busca um profissional para cuidar junto ao professor.
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A gente vai buscar um profissional na área da saúde para uma criança que a gente percebe que está com dificuldade de visão, de audição, com dificuldade na fala e muitos outros. Até medicação, através das nossas amizades, a gente consegue. A gente vai atrás. E, assim, quando a gente se vê que seu nome sempre está lá, exposta a uma rede social, isso aniquila a força da gente”, pontuou Adriana continuando:
“Por uma pessoa que criou um fake e disse que tinha um funcionário sendo perseguido. Por que esse funcionário nunca teve uma discussão com essa gestora? Porque você trabalha em uma instituição, você vai ter um estresse com a gestora, você vai recorrer o secretário, a quem quer que seja. Por que você usa um fake para ir para uma rede social, para expor você a uma sociedade? Já demonstra que você não quer resolver um problema, você quer criar um problema. Você quer criar a mídia. Quando a gente quer resolver, a gente procura. A gente procura. Você se mostra e diz assim, ó, gestora, eu não estou gostando disso. Ó, eu estou vendo isso e não está certo e tal. Mas quando você não procura ninguém e você de repente expõe lá, através de um nome que não existe, aí sim”, finalizou.
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6 comentários em Gestoras de creche em ST esclarecem denúncia e alegam perseguição