Com informações do Metrópoles
O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (13), a gratuidade total do programa Farmácia Popular, com foco especial nos idosos. A partir de agora, pessoas com 60 anos ou mais poderão retirar, sem custo algum, todos os 41 itens disponíveis no programa, incluindo fraldas geriátricas e medicamentos como a Dapagliflozina, usada no tratamento de diabetes associada a doenças cardiovasculares. A medida deve beneficiar, de forma imediata, mais de 1 milhão de pessoas por ano.
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Como funcionará a gratuidade?
Antes da mudança, os idosos pagavam uma parcela do valor dos medicamentos. Com a nova regra, todos os produtos do Farmácia Popular, incluindo as fraldas geriátricas e a Dapagliflozina, serão fornecidos gratuitamente para o público elegível. A ampliação do programa visa atender, principalmente, a população idosa, que representa uma parcela significativa dos usuários.
O anúncio foi feito pela ministra Nísia Trindade durante o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília. “Estamos acrescentando na gratuidade as fraldas geriátricas, ou seja, estamos falando também de envelhecimento da população. Eu sei a real importância dessa ação”, destacou a ministra.
Impacto do programa
Em 2024, o Farmácia Popular beneficiou 24 milhões de pessoas. A meta do Ministério da Saúde é ampliar esse número em 2025, com a inclusão de novos municípios e a expansão do atendimento. Entre 2022 e 2024, o governo federal já havia aumentado em quase 20% o número de pessoas atendidas pelo programa, beneficiando aproximadamente 4 milhões de pessoas a mais.
Além da gratuidade, o Ministério da Saúde também anunciou a ampliação do credenciamento de farmácias privadas em municípios que ainda não contam com o Farmácia Popular. Cerca de 758 cidades serão incluídas no programa, garantindo acesso a medicamentos e insumos para mais brasileiros.
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Retomada do programa
A ministra Nísia Trindade ressaltou a importância da retomada do Farmácia Popular, que havia sido desestruturado no governo anterior. “Esse programa estava destruído no governo anterior, com relatórios do TCU e CGU, mas graças à Emenda da Transição e empenho do presidente Lula, conseguimos retomá-lo”, afirmou durante o evento.