Governo cobra de Israel libertação de 11 brasileiros detidos em flotilha humanitária

Com informações da Agência Brasil

O governo brasileiro emitiu nota oficial nesta quinta-feira (2) exigindo a libertação imediata dos brasileiros detidos durante a interceptação da Flotilha Global Sumud por forças israelenses. O Ministério das Relações Exteriores declarou: “O Brasil exorta o governo israelense a liberar imediatamente os cidadãos brasileiros e demais defensores de direitos humanos detidos”.

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A flotilha, composta por aproximadamente 50 embarcações que transportavam ajuda humanitária para Gaza, teve cerca de 443 voluntários de 47 países capturados em águas internacionais. Entre os presos estão 11 brasileiros, incluindo a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) e a vereadora de Campinas Mariana Conti (PSOL-SP), além dos ativistas Thiago de Ávila e Silva Oliveira, Bruno Gilga, Lisiane Proença Severo, Magno de Carvalho Costa, Ariadne Catarina Cardoso Teles, Mansur Peixoto, Gabrielle Da Silva Tolotti, Mohamad Sami El Kadri e Lucas Farias Gusmão.

O Itamaraty notificou formalmente o governo israelense, classificando a ação como detenção ilegal de ativistas pacíficos e violação da convenção da ONU sobre liberdade de navegação. A nota afirma: “Operações de caráter estritamente humanitário devem ser autorizadas e facilitadas por todas as partes em conflito, não podendo ser arbitrariamente obstadas ou consideradas ilícitas”.

O governo brasileiro advertiu que Israel deverá ser responsabilizado por quaisquer atos ilegais e violentos cometidos contra a Flotilha e contra os ativistas pacíficos e deverá garantir sua segurança, o bem-estar e integridade física enquanto permanecerem sob a custódia de autoridades israelenses.

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Em contraponto, o Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou no X que todos os passageiros estão seguros e em boas condições de saúde e que estão chegando em segurança a Israel, de onde serão deportados para a Europa. A interceptação gerou condenação internacional.