Fotos: Licca Lima/Farol de Notícias
Fotos: Licca Lima/Farol de Notícias

Após a denúncia da ex-permissionária do Mercado Público de Serra Talhada, Rejane Freitas, sobre um suposto esquema de cargo fantasma, Giovanni Sá recebeu nesta quinta-feira (12), no estúdio da TV Farol de Notícias, uma equipe de secretários do governo Márcia Conrado para rebater o caso.

A denúncia foi exposta pela serra-talhadense (releia aqui), que atualmente mora no estado do Paraná, durante o Programa do Farol, no último sábado (7). Segundo ela, descobriu a irregularidade após tentar aderir um programa social de moradia, mas foi impedida devido ao salário que nunca recebeu.

Representando a prefeitura, falaram ao Farol, o procurador da gestão municipal, Cecílio Tiburtino; o secretário de Desenvolvimento Econômico, Elyzandro Nogueira; além do secretário de Administração, Renan Pereira, que darem mais explicações sobre o caso.

Gov. Márcia esclarece denúncia de suposto 'servidor fantasma'

“Ela é uma ex-permissionária que esteve no dia da entrega da reforma, e inclusive, discursou agradecendo a prefeita pela reforma que tinha sido feita. A gente trouxe aqui comprovações que mostram a lei que teve que fechar para fazer a reforma, e a lei e neste período de 6 meses eles foram contemplados com um auxílio no valor de R$ 600”, relatou Elyzandro, complementando:

“Ela teve seus depósitos, a gente está com os comprovantes aí para mostrar e não tem nenhum vínculo. Renan também está aqui para mostrar que ela não tem nenhum vínculo empregatício e nenhuma portaria, nenhum empenho a mais foi colocado para ela. Então, a gente vem aqui para fazer esta defesa, porque isso é uma acusação muito grave. Usar o nome de uma pessoa para fazer um funcionário fantasma. Não é justo que suje o nome, um trabalho que vem sendo feito”.

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Gov. Márcia esclarece denúncia de suposto 'servidor fantasma'

“Nos surpreende este tipo de informação, porque uma afirmação desta natureza, ela demanda uma comprovação da realidade fática, é uma denúncia muita grave. Na gestão de Serra Talhada, não existe, nós já tivemos auditorias, Tribunal de Contas, Ministério Público e outros órgãos em várias gestões, sobre este tipo de fiscalização e nunca existiu este tipo de servidor, que pelo que ela narra, seria algo assemelhado a um servidor fantasma”, explicou Cecílio, complementando:

“Fizemos várias consultas. Pelo nome dela e pelo CPF aparecem apenas seis pagamentos no valor de R$ 600. Iniciando em outubro de 2023 e terminando em abril de 2024, referentes ao auxílio emergencial e é a única informação que tem. Seja no banco de dados da prefeitura, Tribunal de Contas ou outros órgãos que temos acesso”, finalizou o procurador.

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