
Com informações do InfoMoney
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, intensificou as críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), responsabilizando sua administração por desequilíbrios nas contas públicas. Em publicação feita neste sábado (14) na rede social X (antigo Twitter), Haddad afirmou que a atual equipe econômica do governo Lula está corrigindo os prejuízos herdados do governo anterior.
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“Calote em governadores, calote de precatórios, vendeu empresa pública a preço de banana e enquanto rifava o Brasil tentava dar o golpe na democracia”, escreveu o ministro em seu perfil. Em seguida, acrescentou que está “arrumando a bagunça” deixada por Bolsonaro.
A declaração reforça o discurso adotado por Haddad durante audiência pública realizada nesta semana na Câmara dos Deputados. Na ocasião, ele foi alvo de críticas dos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ), ambos apoiadores do ex-presidente. Os parlamentares atribuíram ao atual governo a responsabilidade pelo déficit fiscal e pela elevação do custo de vida, chamando o ministro de “incompetente”. Em resposta, Haddad rebateu afirmando que os dois “precisavam aprender sobre as contas públicas brasileiras”.
Durante a audiência, o ministro destacou o passivo de R$ 92 bilhões em precatórios que, segundo ele, foi deixado pela gestão Bolsonaro e está sendo regularizado pelo governo atual. Mencionou ainda o repasse de R$ 30 bilhões feito em março de 2023 para compensar as perdas dos estados com a redução do ICMS sobre combustíveis em 2022 — medida implementada na administração anterior com promessa de ressarcimento que, de acordo com Haddad, não foi cumprida.
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Outro ponto criticado pelo ministro foi a privatização da Eletrobras. Segundo ele, a operação comprometeu uma das empresas públicas mais estratégicas do país.