Do JC Online
Um homem armado entrou, na tarde desta quinta-feira (30), no Hospital Barão de Lucena, na Avenida Caxangá, no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife, e roubou a arma de um dos vigilantes. Logo após a ação, houve troca de tiros com outros vigilantes, mas o bandido conseguiu fugir do local sem ser detido.
Uma funcionária do Hospital Barão de Lucena que estava no momento que aconteceu o assalto, mas que não quis se identificar, falou com a reportagem da TV Jornal sobre o momento de pânico.
“A vigilante estava no térreo, na entrada do elevador. Ela estava dando informação para uma pessoa, quando ele chegou abordando ela e também pedindo informação. Sendo que quando ela foi dar a informação, ele já sacou a arma e pediu para ela dar a arma dela”, contou.
Ainda de acordo com o relato da funcionária, logo após o assalto, outros vigilantes tentaram deter o bandido, que conseguiu se evadir do prédio. “Ele colocou a arma no peito dela (vigilante). Assim que ela entregou a arma, ele saiu correndo. Os vigilantes foram atrás dele, ainda atiraram, mas não conseguiram pegar. Todos ficaram assustados com os disparos”, disse a servidora do HBL.
Um carro que estava no estacionamento do hospital acabou sendo atingido, mas ninguém ficou ferido.
INSEGURANÇA
Uma das principais queixas de quem frequenta o Hospital Barão de Lucena é justamente a falta de segurança. De acordo com as pessoas que estavam no local, qualquer um pode entrar no hospital sem nenhum tipo de vistoria, pois o acesso é livre.
“Quem fez isso já conhecia o hospital. Sabia que aqui tem várias entradas. Não é a primeira vez que isso acontece. Já tiveram vários incidentes como esse. Pelo que me lembro, essa é a terceira vez que roubam as armas dos vigilantes. Esses casos são frequentes. E o pior é que, no final, quem leva a culpa são os vigilantes, que são demitidos. Porque a empresa de segurança acha que foi distração deles, o que é um absurdo”, revelou a funcionária do HBL à TV Jornal.
Para os profissionais que trabalham no Hospital Barão de Lucena, a Polícia Militar deixa a desejar na segurança do espaço público.
“Falta policiamento aqui dentro do hospital. Tem que ter. Todos os hospitais têm posto policial e aqui não tem, por quê? O Getúlio Vargas tem, a Restauração tem… E, aqui, que é um hospital de grande porte, não tem”, questionou a servidora.