Com informações do Metrópoles
O cearense João Marinho Neto, reconhecido oficialmente como o homem mais velho do planeta, celebrou seu 113º aniversário no último domingo (5/10). A comemoração ocorreu em Apuiarés, no Ceará, aumentando o título registrado pelo Guinness World Records, o conhecido Livro dos Recordes.
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A conquista ocorreu em novembro de 2024, após o falecimento do britânico John Tinniswood, que morreu aos 112 anos. Antes mesmo da certificação oficial, a LongeviQuest, organização que é referência no rastreamento da longevidade humana máxima, já havia identificado João Marinho Neto como o último homem vivo nascido no ano de 1912.
Nascido em 5 de outubro, na cidade de Maranguape, o recordista vem de uma família de fazendeiros. Sua relação com o trabalho na terra começou cedo: aos quatro anos de idade, ele já auxiliava o pai nas atividades da lavoura. Juntos, cuidavam do gado, colhiam frutas de juazeiro e chegaram a criar um gancho artesanal com galhos para proteger a colheita.
João Marinho Neto constituiu família com Josefa Albano dos Santos (1920–1994), com quem teve quatro filhos: Antônio, José, Fátima e Vanda, esta última já falecida. Sua esposa herdou uma propriedade na Fazenda Massapê, onde João cultivava milho e feijão. Ele também criava gado, cabras, porcos e galinhas.
Após o falecimento da primeira esposa, João casou-se novamente, com Antonia Rodrigues Moura, e com ela teve mais três filhos: Vinícius, Jarbas e Conceição.
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De acordo com relatos de sua família, a trajetória de prosperidade do patriarca foi construída com base no esforço contínuo. Seus filhos afirmam que “foi com muito trabalho que João construiu uma vida financeiramente estável, acumulando bens como terras e casas”.
Atualmente, João Marinho Neto tem seis filhos vivos, 22 netos, 15 bisnetos e três tataranetos.