Com informações da Folha de Pernambuco
Um atendente de lanchonete de 25 anos foi preso pela Polícia Federal (PF) na madrugada desta terça-feira (1) no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, na Zona Sul do Recife, ao tentar embarcar para Portugal com 2,4 kg de cocaína escondidos em três garrafas de bebida alcoólica.
Como ocorreu a prisão
Por volta das 0h20, durante uma fiscalização de rotina contra o tráfico de drogas, agentes da PF selecionaram bagagens para inspeção no raios-X. Em uma das malas, identificaram três garrafas de rum com conteúdo suspeito.
“Os Policiais Federais, através de um procedimento padrão, separaram algumas bagagens de passageiros para que fossem submetidas ao aparelho de raios-x, quando perceberam a existência de uma mala com três garrafas de bebidas alcoólicas (rum) cujo interior apresentava materiais orgânicos”, informou a PF.
Receba as manchetes do Farol de Notícias em primeira mão pelo WhatsApp (clique aqui)
O suspeito, natural de Bom Conselho (PE) e residente em Arapiraca (AL), demonstrou nervosismo e contradições ao ser interrogado.
“Os federais começaram a lhe questionar sobre o que havia no interior da mala, tendo respondido com bastante insegurança aos questionamentos e entrando em contradição”, destacou a corporação.
Droga encontrada e destino
Ao abrirem as garrafas, os policiais encontraram uma substância pastosa, que testou positivo para cocaína em exame preliminar. O passageiro confessou que pegou a droga na Bolívia e seria pago € 2 mil (cerca de R$ 12,3 mil) para levar o entorpecente a Portugal.
Além da droga, foram apreendidos:
- Passagem aérea
- Celular
- € 935 (R$ 5.768) em espécie
Os principais fatos de Serra Talhada e região no Farol de Notícias pelo Instagram (clique aqui)
Situação do preso
O homem foi autuado por tráfico internacional de drogas e encaminhado à Superintendência da PF no Cais do Apolo, no Centro do Recife. Após exame de corpo de delito e audiência de custódia, foi liberado, respondendo ao processo em liberdade. Se condenado, pode pegar de 5 a 20 anos de prisão.
A PF investiga se o suspeito integra uma organização criminosa e quem seriam seus contatos no exterior.