
Com informações do Correio Braziliense
Um grupo de oito homens fortemente armados invadiu o Hospital Municipal Pedro II, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (18). O alvo do ataque era um paciente de 31 anos que havia sobrevivido a uma tentativa de homicídio na tarde anterior, quando levou nove tiros em uma emboscada. De acordo com a polícia, o fato de a vítima ser testemunha de outros crimes seria a motivação para o ataque.
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Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os criminosos chegaram por volta das 2h30, renderam os seguranças no estacionamento e se dirigiram ao centro cirúrgico. Eles, no entanto, não encontraram o homem, que havia sido transferido para a enfermaria. Imagens de segurança mostram que um dos invasores usava um uniforme falso da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) da Polícia Civil.
A invasão causou pânico generalizado na unidade de saúde, que realizava procedimentos de emergência no momento. O Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, detalhou a gravidade da situação: “Operações estavam acontecendo no momento, profissionais estavam fazendo transporte de bolsas de sangue e foram impedidos de fazer esse trabalho”.
Soranz também alertou sobre a recorrência de episódios violentos em hospitais da cidade, afirmando: “É uma situação que está acontecendo cada vez mais, de forma mais frequente. Este ano, tivemos que suspender o funcionamento de unidades 516 vezes por motivos de segurança, por invasão ou por risco.”
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A declaração foi rebatida publicamente pelo secretário estadual de Segurança, Victor Santos, que acusou Soranz de mentir. “O secretário Soranz é um mentiroso ao falar que a segurança pública do Rio de Janeiro está um caos. Ele dizer ao vivo que existem 516 ocorrências envolvendo hospitais em segurança pública, isso é uma mentira”, contestou Santos.