Fotos: Celso Garcia/Farol de Notícias
Publicado às 05h45 desta quarta-feira (10)
O Farol de Notícias esteve no Hospital Eduardo Campos (HEC) de Serra Talhada e conversou com Patrícia Queiroz, diretora geral, que mostrou a estrutura do Hospital e deu detalhes sobre os serviços oferecidos. Durante a conversa, ela anunciou um novo serviço que será implantado a partir do dia 15 de maio.
O Hospital Eduardo Campos foi inaugurado durante a pandemia, em 2020, para o atendimento de pacientes com Covid-19. Atualmente, conta com serviços de traumatologia e ortopedia por 24h, com cirurgia geral, clínica médica e clínica pediátrica. A partir do dia 15 de maio será implantado o serviço de neurologia clínica, com plantão de 24 horas.
“Quando colocarmos o médico neurologista clínico, a gente vai conseguir evitar que o paciente que precisaria se deslocar para o Mestre Vitalino ou para a Restauração, para fazer acompanhamento de neurologia clínica, possa ficar aqui. Ele vai ser atendido aqui, vai fazer tomografia aqui. Ele terá um acompanhamento com o neurologista diarista”, comemorou Patrícia Queiroz.
Serviços
“Fazemos cirurgias eletivas de traumato ortopedia, cirurgia geral, pequenas cirurgias de urologia. Estamos estruturando para conseguir ser referência para outros procedimentos urológicos. Na emergência, somos serviço de porta aberta. O paciente pode procurar a emergência direto. Somos referência de trauma para a 3ª Macrorregião”, disse Patrícia Queiroz.
O Compromisso e responsabilidade com os pacientes
“Nós temos o compromisso de garantir o melhor atendimento para o paciente. Quando ele precisa de um parecer que não temos na casa, a gente chama o profissional que possa fazer essa avaliação, para evitar que esse paciente saia daqui para ir para um serviço de referência onde provavelmente vai passar mais tempo.
Vai estar longe da sua família, vai aumentar a sua fragilidade. O paciente que é transferido daqui do Eduardo Campos, é porque realmente há algo que nós não podemos resolver aqui. Se ele puder ser tratado aqui, ele será tratado aqui para evitar essa saída do território”, disse a diretora, acrescentando:
“Tudo o que o paciente precisa de exame complementar, mesmo que não exista na estrutura do hospital, nós providenciamos. Por exemplo: Não temos ressonância na estrutura do Hospital, mas é feito por meio de um serviço terceirizado nosso. Eletroencefalograma, endoscopia, colonoscopia, a gente consegue fazer aqui. Então tudo o que precisa para fechar o diagnóstico do paciente e proporcionar um tratamento adequado, nós proporcionamos aqui no Hospital”.
O ambiente hospitalar
O ambiente acolhedor, organizado e higienizado conta com 40 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo 30 adultos e 10 pediátricos; 20 leitos de clínica médica; 10 leitos de clínica pediátrica e 20 leitos de clínica cirúrgica. Além de 63 leitos de urgência e emergência.
Atenção com os pacientes de outras localidades
Preocupada com o bem estar dos pacientes e acompanhantes, a diretora do HEC, Patrícia Queiroz, preparou uma sala de espera para os pacientes de outras localidades terem um local para aguardarem seus transportes com maior comodidade.
Treinamentos e projetos
Patrícia Queiroz contou ao Farol que o HEC semanalmente realiza treinamentos com o quadro de funcionários, além de contar com o trabalho desenvolvido pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). O Farol também ouviu Daniella Corina, enfermeira da CCIH, que no momento desenvolvia o projeto de conscientização sobre o Dia Mundial de Higienização das Mãos.
“Todos os anos a CCIH trabalha o dia 05 de maio, o dia mundial de higiene das mãos. Trabalhamos de forma recorrente através da educação permanente. Nossa intenção é reduzir o índice de infecção hospitalar, de infecção cruzada e consequentemente prevenir a SEPSE, que, segundo os artigos, leva em torno de 70% a 80% de óbito nos hospitais.
Graças a Deus por esse trabalho da educação permanente, trabalhando também in loco, não somente com ações. Trazemos esse tema também para os acompanhantes, disponibilizamos brindes, ensinando a higiene das mãos. Trabalhamos holisticamente outros assuntos”, enfatizou Daniella Corina.
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