Por Helano Peixoto, ex-secretário de Esportes e Lazer de Serra Talhada
Nos últimos acontecimentos da política de Serra Talhada, chama atenção uma tentativa clara de usar a máquina pública e o jogo político para calar um adversário. Mesmo com as contas da gestão do ex-prefeito Luciano Duque aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado, há uma movimentação articulada a partir da atual gestão municipal, pressionando o Legislativo a reverter essa decisão técnica com uma única finalidade: tentar impedir sua candidatura nas próximas eleições.
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Infelizmente, essa prática não é novidade. Durante as eleições municipais passadas, a atual gestão municipal já articulou para impedir que Luciano participasse do pleito, temendo enfrentar a vontade soberana do povo nas urnas. Agora, o roteiro se repete: mais uma vez, o Executivo atua nos bastidores para tentar vencer com conchavos aquilo que não conseguiria com voto e trabalho.
A pressão que vem sendo feita sobre o Poder Legislativo fere a independência da Câmara Municipal e tenta subverter o papel institucional dos vereadores, transformando uma decisão técnica em uma manobra política. É a política tentando se sobrepor à justiça. É o medo da democracia em sua forma mais pura: o voto.
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A população de Serra Talhada está atenta. Sabe quem fez, quem trabalhou, e quem teme a força do povo. No próximo dia 8 de julho, os olhos da cidade estarão voltados à Câmara. E a história não será conivente com quem tentou calar a verdade pelo caminho da força.
9 comentários em Ingratidão e perseguição: quando o medo do voto tenta calar a vontade do povo