O ator Julian McMahon, conhecido por seus papéis em séries como “Nip/Tuck”, “Charmed” e “FBI: Most Wanted”, além de interpretar o Doutor Destino nos filmes do Quarteto Fantástico, faleceu nesta semana aos 56 anos, vítima de câncer. A informação foi confirmada por sua esposa, Kelly McMahon, em comunicado enviado ao portal Deadline.
Em nota emocionada, Kelly McMahon escreveu:”De coração aberto, quero compartilhar com o mundo que meu amado marido, Julian McMahon, faleceu em paz esta semana, após uma valente luta contra o câncer.”
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Ela continuou: “Julian amava a vida. Amava sua família. Amava seus amigos. Amava seu trabalho e seus fãs. Seu maior desejo era levar alegria ao maior número de vidas possível. Pedimos apoio neste momento para que nossa família possa viver o luto em privacidade. E desejamos que todos aqueles a quem Julian trouxe alegria continuem a encontrá-la na vida. Somos gratos pelas memórias.”
Trajetória de sucesso
Nascido em Sydney, Austrália, em 27 de julho de 1968, Julian McMahon era filho do ex-primeiro-ministro australiano Billy McMahon (1971-1972). Iniciou a carreira como modelo antes de migrar para a atuação, estreando na novela australiana “The Power, the Passion” (1989).
Seu primeiro grande destaque foi na série “Home and Away” (1990-91), antes de conquistar Hollywood. Lá, atuou em “Profiler” (1996-2000) e no sucesso “Charmed”, onde interpretou o demônio Cole Turner por três temporadas.
Seu papel mais icônico veio em “Nip/Tuck” (2003-2010), no qual viveu o cirurgião plástico Dr. Christian Troy, rendendo-lhe uma indicação ao Globo de Ouro. Anos depois, estrelou o spin-off “FBI: Most Wanted” (2020-2023).
No cinema, destacou-se como o vilão Doutor Destino em “Quarteto Fantástico” (2005) e “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado” (2007), além de filmes como “Premonição” (2007) e “RED: Aposentados e Perigosos” (2010).
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Último trabalho e legado
Seu último papel foi na série “Assassinato na Casa Branca” (Netflix, 2024), onde interpretou o Primeiro-Ministro da Austrália — uma coincidência simbólica, já que seu pai ocupou o mesmo cargo décadas antes.