
Com informações da CNN Brasil
O médico Claudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica que acompanha Jair Bolsonaro, confirmou na tarde desta quarta-feira (17) que exames identificaram duas lesões compatíveis com câncer de pele no ex-presidente. Bolsonaro recebeu alta hospitalar por volta das 13h40 do Hospital DF Star, em Brasília, onde havia sido internado na tarde anterior após apresentar crises de soluço, vômito e pressão arterial baixa, passando a noite sob observação médica.
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O diagnóstico decorre de um procedimento realizado no último domingo (14), no qual oito lesões de pele foram removidas. De acordo com um boletim médico divulgado nesta tarde, o laudo do material biológico indicou a presença de carcinoma de células escamosas ‘in situ’, em duas das oito lesões removidas.
Em um pronunciamento à imprensa, o cirurgião Claudio Birolini detalhou o resultado: “Duas das lesões vieram positivas para o carcinoma de células escamosas, que não é nem o mais bonzinho e nem o mais agressivo, mas, ainda assim, é um câncer de pele”. Segundo ele, as lesões – localizadas no tórax e em um dos braços do ex-presidente – são consideradas “precoces” e “demandam apenas avaliação periódica”.
O médico acrescentou que “O que ele vai ter que fazer é ser avaliado periodicamente para ver se outras lesões apresentam suspeitas. Com relação a essas lesões, elas foram retiradas, mas pela característica da pele dele, por ter tomado sol sem proteção, é caso de avaliação periódica. Não é caso de nenhum tratamento coadjuvante agora”.
O boletim médico na íntegra detalhou: “O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi admitido no Hospital DF Star na tarde do dia 16 de setembro, devido a quadro de vômitos, tontura, queda da pressão arterial e pré-síncope. Apresentou melhora dos sintomas e da função renal após hidratação e tratamento medicamentoso por via endovenosa. O laudo anátomo patológico das lesões cutâneas operadas no domingo mostrou a presença de carcinoma de células escamosas ‘in situ’, em duas das oito lesões removidas, com a necessidade de acompanhamento clínico e reavaliação periódica. Recebe alta hospitalar, mantendo o acompanhamento médico”.
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Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar após ser condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por participar de uma trama golpista, deve apresentar um atestado médico ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).