Do Metropoles
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta segunda-feira (1º/7), que o primeiro debate presidencial das eleições dos Estados Unidos expôs a condição de saúde do presidente norte-americano Joe Biden.
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Apesar disso, Lula reforçou o apoio a Biden e repudiou o opositor Donald Trump.
“É muito difícil dar palpite no processo eleitoral de outro país, porque depois do resultado a gente tem de conviver com quem ganhou as eleições. Tem de ter cuidado para não criar animosidade. Eu, pessoalmente, gosto do Biden, já encontrei várias vezes”, comentou Lula em entrevista à Rádio Princesa, da Bahia. O chefe do Executivo cumpre agendas em Feira de Santana e Salvador nesta tarde.
“Ele tem um problema, que está andando mais lentamente, demorando mais para responder as coisas, possivelmente está pensando. Mas quem sabe da condição do Biden é o Biden”, continuou.
Segundo o chefe do Executivo, se o presidente norte-americano estiver bem, então “ele é o candidato, mas, se não está, é melhor eles [Partido Democrata] tomarem uma decisão”.
“O que foi chato é que, no debate, expuseram muito a condição do Biden”, lamentou. “Do outro lado, tinha um cidadão mentiroso. Segundo o The New York Times, ele mentiu 101 vezes”, falou em referência ao ex-presidente Trump.
Ucrânia e Rússia
Entre os temas internacionais Lula também respondeu sobre a guerra entre Ucrânia e Rússia. O presidente brasileiro classificou o conflito de “desnecessário”, ressaltando que poderia ser “resolvido em uma mesa de negociação”.
O petista reforçou ter enviado o assessor especial Celso Amorim para tratar tanto com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, quanto com o russo Vladimir Putin: “Quando tiver uma brecha o Lulinha entra, mas participar da guerra eu não vou”.