Vídeo: Lutador de muay thai imobiliza dois pitbulls após ataque no MS - Imagens: Reprodução/Instagram
Imagens: Reprodução/Instagram

Com informações do Correio Braziliense

Um treino rotineiro se transformou em uma cena de terror para o professor e lutador Ernesto Chaves, de 33 anos, conhecido como “Bocão”. Neste domingo (29), enquanto corria pela Rua Jorge Roberto Salomão, na Vila Militar de Ponta Porã (MS), ele foi atacado por dois cães da raça pitbull. O incidente, registrado em vídeo, ocorreu próximo a uma creche e ao Hospital Regional da cidade.

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Apesar de sua experiência de 13 anos em artes marciais, incluindo Muay Thai e jiu-jítsu, Ernesto contou que chegou a temer por sua vida. “Eu estava de fone de ouvido. Elas vieram pulando, achei que queriam brincar. Depois, vi que era um ataque”, relatou em suas redes sociais. Os cães o morderam nas duas pernas e quebraram um de seus dedos durante a investida.

Com habilidade e força, o professor conseguiu imobilizar os animais até a chegada de ajuda. “Gritei por socorro, mas ninguém se aproximava. Eles eram muito fortes. Foram cerca de cinco minutos até conseguir conter”, explicou. Moradores usaram cordas para auxiliar no controle dos pitbulls até a chegada da Polícia Militar.

Assista ao vídeo

Ernesto alertou sobre o perigo que os cães representam para outras pessoas, especialmente crianças e idosos. “Minha esposa caminha ali. Tem uma creche a 200 metros. Imagina se pega uma criança ou uma pessoa mais frágil?”, questionou. Ele também defendeu a importância da defesa pessoal e cobrou maior responsabilidade dos donos de animais de grande porte.

O proprietário dos pitbulls compareceu ao local após o ataque e levou os animais de volta ao imóvel, um depósito da Prefeitura Municipal onde ele trabalhava. Ele alegou que os cães estavam soltos porque o portão estava aberto e que os mantinha no local para evitar furtos de ferramentas usadas em serviços de pavimentação.

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Embora tenha afirmado que os animais estão vacinados, não apresentou a documentação no momento. A Polícia Civil registrou o caso como omissão de cautela na guarda de animais, e o tutor deverá responder pelo ocorrido.