Mãe denuncia transporte escolar na zona rural de ST após filha ficar de fora
Imagem ilustrativa

A agricultora Rogéria de Souza Oliveira, 37 anos, residente na comunidade da Malhada da Pedra, zona rural do município de Serra Talhada, procurou a reportagem do Farol de Notícias nesta terça-feira (25), para tentar buscar a solução em relação ao transporte público escolar.

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De acordo com informações da leitora, o transporte escolar cedido pelo município não estaria transportando sua filha, que estuda na escola municipal Guilherme Carry, por ser destinado a transportar apenas os alunos que estudam nas escolas Martin Luther King, Cônego Torres e na escola da Caxixola.

A mãe relatou ainda que já tentou dialogar com setor responsável, por várias vezes, para tentar buscar uma solução, entretanto, ainda não conseguiu resolver o problema.

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“Há mais ou menos um mês e quinze dias estamos morando no sitio, na Malhada da Pedra. Lá tem o transporte que carrega os alunos do estado e tem também o do município. Quando começaram as aulas, eu falei com a pessoa responsável que carrega os alunos do município e me falaram que eu poderia dar o nome da minha menina, que eles carregavam, mas quando eu disse que ela estudava na Guilherme Carry, eles me falaram que só carregavam os alunos da Martin Luther King, Cônego Torres e da escola da Caxixola. Eles alegam que é necessário uma autorização, eu já tentei várias vezes resolver e não consigo”, lamentou Rogéria.

OUTRO LADO

A reportagem do Farol de Notícias acionou a Secretaria de Comunicação do município, que encaminhou uma nota sobre o caso. Confira:

“Conforme informado pela própria mãe do aluno, o transporte escolar segue um planejamento logístico que prioriza a matrícula de crianças em escolas próximas à sua residência. Quando os responsáveis optam por ignorar essa recomendação da Secretaria de Educação, assumem também a responsabilidade pelo transporte do aluno.

Exemplo: Se cada família escolhesse um destino diferente para seus filhos, seria necessário fechar escolas mantidas em algumas localidades devido à falta de alunos, o que prejudicaria o direito ao ensino próximo de casa. Além disso, seria inviável ampliar a frota de ônibus para atender a todas essas escolhas individuais.

Vale destacar que a qualidade do ensino nas nossas escolas é equivalente, independentemente da localização. São vários os exemplos na zona rural, onde algumas escolas já receberam prêmios pelo seu desempenho, demonstrando que todas as unidades mantêm o mesmo padrão de ensino.