Foto: Licca Lima/Farol de Notícias
Foto: Licca Lima/Farol de Notícias

Por Giovanni Sá, editor-geral do Farol

Haviam dúvidas se a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), iria ou não participar do movimento Ouvir Para Mudar, idealizado pelo governo Raquel Lyra (PSD), e que vem percorrendo todas as regiões do estado. A incerteza era natural, uma vez que a petista tem demonstrado mais alinhamento com o time do prefeito do Recife, João Campos (PSB), pré-candidato ao governo de Pernambuco.

Por outro lado, também, os vereadores governistas têm feito da governadora uma espécie de ‘saco de pancadas’ nas sessões da Câmara Municipal. Todos estavam lá, e bateram palmas.

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Por isso que Márcia acertou com a presença. Manteve a altivez, na defesa por Serra Talhada e manteve diálogo ao ‘pé de ouvido’ com a governadora, para surpresa de alguns.

Em determinado trecho de um curto discurso, que não é muito comum a prefeita, ela deu o recado: “E dizer que Serra Talhada está sempre com o peito, a alma e o corpo aberto quando se trata de se formar em desenvolvimento da nossa terra. Uma terra muito pujante, uma terra muito amada, uma terra que vive o seu melhor momento. Então, governadora, que hoje seja mais um dia de alegria para a nossa terra com muitas conquistas”, discursou.

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E RAQUEL?

A governadora agiu como uma ‘leoa’ destemida. Com a quadra da escola lotada, não contou conversa: Subiu numa cadeira para facilitar a visão de todos e fez um discurso forte em defesa do seu governo, que vem sendo alvo, inclusive, de uma CPI na Alepe.

Raquel provou que age com bravura quando tentam ‘pegar no seu calcanhar’. Empolgada, arrancou aplausos, deixando claro que não é um ‘pato morto’ como tentam pregar os socialistas do PSB. E mandou um recado direto para o interior.

“Precisou chegar uma mulher no governo, precisou chegar uma mulher do interior de Pernambuco para dizer que a gente precisa tratar o povo do interior, com respeito e com dignidade. E que não adianta achar que pode passar aqui, de épocas em épocas, para tirar retardo, para tirar votos e ir embora. E não voltar pra cá para entregar resultado”, sapecou Lyra. Mais direta, impossível

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Por fim, foram as duas ganhadoras (Márcia e Raquel) ao assumirem seus papéis como gestoras, mesmo em campos diferentes.

E que venham 2026!

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